Prazer, eu sou Brasília, Capital do Rock
Eu nasci na metade dos anos 1980. Desde a infância, ouço que Brasília é a "capital do rock", mas nunca tinha entendido exatamente o porquê. Eu vi o fenômeno Raimundos atingindo seu auge e sua decadência (sim, eu considero uma banda decadente. Pra mim, uma banda que faz cover de si mesma há pelo menos uns 10 anos é decadente) e, desde então, nada de muito significativo ocorreu no rock brasiliense (Móveis, adoro vocês, mas vocês não são, assim, exatamente rock, né, hehe). O curioso é que o título e o legado são tão fortes que resistiram aos anos e às "invasões" de outros rítmos mais ligados aos modismos.
Só que, desde que comecei a me embrenhar pelos caminhos da produção de shows, tenho percebido que o DF continua tendo uma proliferação sem fim de bandas de rock, que as pessoas querem rock, mas que esse rock não acontece mais. Pseudo produtoras faliram, pilantras - graças a Dio - deixaram de maltratar nossos ouvidos e nossa sanidade mental com seus "shows", os já escassos espaços públicos e privados onde a roqueirada se reunia foram morrendo, e, assim, o rock permaneceu agonizando nos últimos anos.
Eis que, felizmente, alguém resolveu fazer alguma coisa. Alguém com vontade pessoal e política de fazer algo pra resgatar esse patrimônio e não deixá-los mais morrer. Na verdade, mais de um "alguém": um grupo de "alguéns" dispostos a movimentar a cena roqueira de Brasília, partindo do pressuposto que o rock é um patrimônio cultural do DF, assim como o frevo é para Recife, o samba é para o Rio de Janeiro, o axé é para Salvador, o tecnobrega é para Belém, e assim por diante.
E daí nasceu o Movimento Brasília Capital do Rock. Encabeçado por membros das bandas Trampa, Móveis Coloniais de Acaju, Brown-Há e Live Wire, juntamente com o Esquina - Música e Cultura, Cult22, Rock Brasília, Porão do Rock, Rolla Pedra, Marreco's Fest, Zine Oficial, Na Rota do Rock, entre outros, o #BsBCapitalDoRock está se articulando para trazer o rock novamente à tona em todos os sentidos: desde o surgimento e aperfeiçoamento de novas e velhas bandas e profissionalização de outros agentes envolvidos na produção do rock, até a formação de uma frente parlamentar com o objetivo de oficializar o rock um patrimônio cultural do DF, sempre perpassando por algo que é de fundamental importância para Brasília atualmente: FORMAÇÃO DE PÚBLICO.
Ao longo das próximas semanas, estarei postando mais informações sobre as ações do Movimento.
Para acompanhar tudo mais de perto, basta acessar o blog ou curtir a página do #BsBCapitalDoRock no facebook
Eu nasci na metade dos anos 1980. Desde a infância, ouço que Brasília é a "capital do rock", mas nunca tinha entendido exatamente o porquê. Eu vi o fenômeno Raimundos atingindo seu auge e sua decadência (sim, eu considero uma banda decadente. Pra mim, uma banda que faz cover de si mesma há pelo menos uns 10 anos é decadente) e, desde então, nada de muito significativo ocorreu no rock brasiliense (Móveis, adoro vocês, mas vocês não são, assim, exatamente rock, né, hehe). O curioso é que o título e o legado são tão fortes que resistiram aos anos e às "invasões" de outros rítmos mais ligados aos modismos.
Só que, desde que comecei a me embrenhar pelos caminhos da produção de shows, tenho percebido que o DF continua tendo uma proliferação sem fim de bandas de rock, que as pessoas querem rock, mas que esse rock não acontece mais. Pseudo produtoras faliram, pilantras - graças a Dio - deixaram de maltratar nossos ouvidos e nossa sanidade mental com seus "shows", os já escassos espaços públicos e privados onde a roqueirada se reunia foram morrendo, e, assim, o rock permaneceu agonizando nos últimos anos.
Eis que, felizmente, alguém resolveu fazer alguma coisa. Alguém com vontade pessoal e política de fazer algo pra resgatar esse patrimônio e não deixá-los mais morrer. Na verdade, mais de um "alguém": um grupo de "alguéns" dispostos a movimentar a cena roqueira de Brasília, partindo do pressuposto que o rock é um patrimônio cultural do DF, assim como o frevo é para Recife, o samba é para o Rio de Janeiro, o axé é para Salvador, o tecnobrega é para Belém, e assim por diante.
E daí nasceu o Movimento Brasília Capital do Rock. Encabeçado por membros das bandas Trampa, Móveis Coloniais de Acaju, Brown-Há e Live Wire, juntamente com o Esquina - Música e Cultura, Cult22, Rock Brasília, Porão do Rock, Rolla Pedra, Marreco's Fest, Zine Oficial, Na Rota do Rock, entre outros, o #BsBCapitalDoRock está se articulando para trazer o rock novamente à tona em todos os sentidos: desde o surgimento e aperfeiçoamento de novas e velhas bandas e profissionalização de outros agentes envolvidos na produção do rock, até a formação de uma frente parlamentar com o objetivo de oficializar o rock um patrimônio cultural do DF, sempre perpassando por algo que é de fundamental importância para Brasília atualmente: FORMAÇÃO DE PÚBLICO.
Ao longo das próximas semanas, estarei postando mais informações sobre as ações do Movimento.
Para acompanhar tudo mais de perto, basta acessar o blog ou curtir a página do #BsBCapitalDoRock no facebook
Fonte: Rock Brasília
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1 comentários:
Galera, vocês aí pra apoiar o movimento Brasília capital do rock não podem deixar de ir no Nightwish que poderá rolar em Brasília em dezembro desse ano!!
mais informações aqui: http://www.facebook.com/nightwish.brasilia
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