segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

[RESENHA] Grito Rock Planaltina-DF 2013

 Aconteceu nesse final de semana, dia 23 de Fevereiro de 2013, o Maior festival integrado do mundo, o Grito Rock em Planaltina-DF.

Foto: Sofia Menezes
   Nessa edição que ocorre em 2013, o festival integra em 300 cidades de 30 países entre 1° de Fevereiro e 3 de Março. Para eleger os participantes do Grito Rock 2013 foi feita uma seleção com 200 bandas autorais inscritas, das quais foram escolhidas oito bandas. O festival é construído colaborativamente pela rede de produtores formada a cada ano e que se fortalece com as conexões para potencializar a realidade local.
   Alguns dias antes do evento produtores, organizadores e colaboradores do projeto, juntaram-se para revitalizar a praça, preparando a casa para os artistas e para o público de fora e local, que prestigiaria um dos maiores espetáculos que passará pela cidade de Planaltina - DF. Um dia antes do evento moradores de Planaltina já enxergavam na praça histórica do Museu a estrutura metálica que abrigaria o espetáculo.

Foto: Alexandra Martins
   No final tarde a praça era povoada por grupos de pessoas que já encontraram por ali apresentações diversas como a da poeta e contadora de histórias Sabrina Falcão que nos presenteou com sua arte singular. Seguindo o ritmo para começar a aquecer a noite que vinha entrou na cena o Projeção 4 trazendo o Rap local para o evento. A animação nos intervalos das apresentações ficou por conta do Dj Zap e Dj Allan DEF  que trouxeram suas melhores mixagens para o Grito Rock Planaltina-DF.

Foto: Alexandra Martins
A diversidade cultural do Grito Rock, trouxe luz também sobre a Trupe por  um fio, que mostrou para o público a arte do teatro e circo com artistas  locais. Justaposto ao palco a mureta histórica da praça refletia a arte única  de um dos artistas mais conhecidos da Cidade, Pena Pride, conhecido  por sua arte nas paredes com o grafite.

Foto: Alexandra Martins
Já no inicio da noite as batidas do Cassino Supernova soaram e o público já estava empolgado para receber essa banda que trouxe muita energia para abrir a noite de shows. Recheados de musicalidade o quinteto brasiliense trouxe uma mistura de sons que estão entre os anos 50’ e 60’ com pitadas de blues e Country Rock, despejando sobre a platéia uma apresentação incrível e definitivamente memorável para evento e para a cidade. 
Foto: Sofia Menezes
Com o público aquecido pelo Cassino Supernova era a vez da banda da casa deslanchar todo peso que o público esperava receber, a banda Zilla. Já conhecidos por sua singularidade e por seu peso a banda de Death Metal Melódico iniciou sua honrosa apresentação abrindo o set com músicas do EP Misrule de 2012 e sequenciando com muita força as músicas do primeiro álbum de estúdio Pragmatic Evolution de 2009. Munidos de riffs poderosos e um set bem montado a banda fez o público gritar. Conglomerados de pessoas juntas e abraçadas batiam cabeça na frente do palco, muitos cantando demonstrando que o trabalho da banda tem atingido muito mais do que se imagina. O público aquecido, agora estava fervendo era vez da banda John no Arms
Foto: Sofia Menezes
  Com o público incendiado era hora do John No Arms manter o fogo acesso, vindos de Uberaba o quarteto mineiro trouxe um mix de Hardcore, Heavy Metal e Punk rock único. Com pitadas de anos 80’ e muita energia o público vibrou até o último minuto, excelente apresentação da banda que cumpriu a missão de deixar o público ainda aquecido. A praça histórica do museu de Planaltina estava agraciada com um público imenso, dificilmente visto nos eventos de gêneros alternativos da  cidade.

Seguindo a seqüência da noite era vez de outra banda de casa ganhar as luzes, a banda Jazahu.
Foto: Sofia Menezes
Dentro do cenário alternativo local é quase impossível não ter ouvido falar da banda Jazahu, que mistura ritmos do Rap, do Reggae, do Soul e do Rock. Com letras que dão um tapa na cara da sociedade o Jazahu apresentou sua musica marcante e única com pegadas singulares e uma distorção ímpar, trazendo o que tem de melhor de cada estilo que compõe sua estrutura, deixando escrito nas pedras histórias de Planaltina uma apresentação única.


Adentrando mais a noite com um público suado mas nem um pouco perto de estar cansado entrava no Palco do Grito Rock 2013 Planaltina-DF a banda Volúpia di Baco. 
Foto: Sofia Menezes
Com pegadas um pouco mais densas e pesadas a banda trouxe uma melodia gótica, com misturas de Metal e Rock bem traçadas por uma linha tênue entre o lirismo e o gutural. Muitos presentes esperavam ansiosamente a banda e cantavam juntos, canções da banda recheadas de influências como Type O Negative, The Gathering e My Dyng Bride. 

Foto: Sofia Menezes
A missão de fechar a noite era do Power trio Argentino Petit Mort. Banda da capital argentina que mescla sons de garagem com Grunge e Rock and roll. Vindos de uma extensa turnê pelo Brasil acompanhando o Grito Rock o Petit  Mort brindou a cidade de Planaltina com um dos mais fascinantes shows que se passou pela cidade. Trazendo músicas do seu ultimo álbum Dub Bist  e o Spit in de 2010.O trio mostrou extrema originalidade em seus acordes e letras marcantes, que fez o público gritar e pular mostrando a todos os presentes o significado do evento para cidade. Um grito de liberdade seguido de acordes de bandas locais e bandas de fora que faz todos entenderem o real motivo e o significado de eventos assim.

Foto: Alexandra Martins
Nossos sinceros agradecimentos a toda Equipe Ethiópia Produções que nos brindou com esse maravilhoso evento e viabilizou um dos maiores espetáculos que essa cidade já viu, foi um prazer imenso trabalhar com vocês. 

 A Equipe Metal Planaltina deseja toda sorte e Saúde ao guitarrista Rodolfo e sucesso a banda Expressão Urbana. 


Notas :

¹ “A TopsyTurvy, uma das bandas selecionadas para tocar no Grito Rock Planaltina e divulgada como uma atrações do evento, cancelou sua apresentação por motivo de força maior. Não houve substituição da banda. “

²”A banda Expressão Urbana informou não poder comparecer ao Grito Rock Planaltina- DF, pois o guitarrista e vocalista Rodolfo encontra-se com dengue.”





Por: Alesson Campos
Revisão: Willian Freitas


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