segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Bruce Dickinson: Confira faixa Burn do DVD Celebrating Jon Lord.


A faixa "Burn" do DVD "Celebrating Jon Lord - At Royal Albert Hall, foi liberada pela EarMusic.
Além do formato em DVD a apresentação que contou com muitas participações especiais também será lançado em Blu-Ray e CD no dia 26 de setembro.



O show histórico visou celebrar o trabalho de Jon Lord. O baterista Ian Paice dividiu o palco com seus parceiros do Deep Purple e amigos, entre eles Glenn Hughes (ex-Deep Purple), Bruce Dickinson (Iron Maiden), Rick Wakeman (Yes) e Bernie Marsden e Micky Moody (ambos ex-Whitesnake).

Confira abaixo:



Single de David Bowie sai em novembro; veja a capa

“Sue (or In A Season Of Crime)” é a única música inédita em coletânea tripla com 59 faixas

A música “Sue (or In A Season Of Crime)”, de David Bowie, será lançada como single, em vinil 10″ e download digital no dia 17 de novembro, e a capa é essa à esquerda. A música, gravada este ano com o produtor Tony Visconti, é a única inédita na coletânea “Nothing Has Changed”, que sai na mesma data, cobrindo toda a carreira do músico. Trata-se de uma caixa em CD triplo com 59 faixas que cobrem 50 anos de carreira, incluindo raridades como sobras de sessões de estúdio de álbuns antigos, remixes pouco conhecidos e versões diferentes das faixas incluídas nos álbuns em que foram lançadas. Além do CD triplo, uma versão em CD duplo também será lançada, bem como outra em LP duplo e todas as músicas para download digital. Veja abaixo a lista completa das faixas nas três versões:

3CD
CD1
1- Sue (or In A Season Of Crime)
2- Where Are We Now?
3- Love Is Lost (Hello Steve Reich Mix by James Murphy for the DFA Edit)
4- The Stars (Are Out Tonight)
5- New Killer Star (radio edit)
6- Everyone Says ‘Hi’ (edit)
7- Slow Burn (radio edit)
8- Let Me Sleep Beside You
9- Your Turn To Drive
10- Shadow Man
11- Seven (Marius De Vries mix)
12- Survive (Marius De Vries mix)
13- Thursday’s Child (radio edit)
14- I’m Afraid Of Americans (V1) (clean edit)
15- Little Wonder (edit)
16- Hallo Spaceboy (PSB Remix) (with The Pet Shop Boys)
17- Heart’s Filthy Lesson (radio edit)
18- Strangers When We Meet (single version)

CD2
1- Buddha Of Suburbia
2- Jump They Say (radio edit)
3- Time Will Crawl (MM remix)
4- Absolute Beginners (single version)
5- Dancing In The Street (with Mick Jagger)
6- Loving The Alien (single remix)
7- This Is Not America (with The Pat Metheny Group)
8- Blue Jean
9- Modern Love (single version)
10- China Girl (single version)
11- Let’s Dance (single version)
12- Fashion (single version)
13- Scary Monsters (And Super Creeps) (single version)
14- Ashes To Ashes (single version)
15- Under Pressure (with Queen)
16- Boys Keep Swinging
17- Heroes’ (single version)
18- Sound And Vision
19- Golden Years (single version)
20- Wild Is The Wind (2010 Harry Maslin Mix)

CD3
1- Fame
2- Young Americans (2007 Tony Visconti mix single edit)
3- Diamond Dogs
4- Rebel Rebel
5- Sorrow
6- Drive-In Saturday
7- All The Young Dudes
8- The Jean Genie (original single mix)
9- Moonage Daydream
10- Ziggy Stardust
11- Starman (original single mix)
12- Life On Mars? (2003 Ken Scott Mix)
13- Oh! You Pretty Things
14- Changes
15- The Man Who Sold The World
16- Space Oddity
17- In The Heat Of The Morning
18- Silly Boy Blue
19- Can’t Help Thinking About Me
20- You’ve Got A Habit Of Leaving
21- Liza Jane

2CD
CD1
1- Space Oddity
2- The Man Who Sold The World
3- Changes
4- Oh! You Pretty Things
5- Life On Mars?
6- Starman (original single mix)
7- Ziggy Stardust
8- Moonage Daydream
9- The Jean Genie (original single mix)
10- All The Young Dudes
11- Drive-In Saturday
12- Sorrow
13- Rebel Rebel
14- Young Americans (original single edit)
15- Fame
16- Golden Years (single version)
17- Sound And Vision
18- Heroes’ (single version)
19- Boys Keep Swinging
20- Fashion (single version)
21- Ashes To Ashes (single version)

CD2
1- Under Pressure (with Queen)
2- Let’s Dance (single version)
3- China Girl (single version)
4- Modern Love (single version)
5- Blue Jean
6- This Is Not America (with The Pat Metheny Group)
7- Dancing In The Street (with Mick Jagger)
8- Absolute Beginners (edit)
9- Jump They Say (radio edit)
10- Hallo Spaceboy (Pet Shop Boys remix) (with The Pet Shop Boys)
11- Little Wonder (edit)
12- I’m Afraid Of Americans V1 (clean edit)
13- Thursday’s Child (radio edit)
14- Everyone Says ‘Hi’
15- New Killer Star (radio edit)
16- Love Is Lost (Hello Steve Reich Mix by James Murphy for the DFA Edit)
17- Where Are We Now?
18- Sue (or In A Season Of Crime)

2LP

Lado 1
1- Let’s Dance (single version)
2- Ashes To Ashes (single version)
3- Heroes’’ (single version)
4- Changes
5- Life On Mars?

Lado 2
1- Space Oddity
2- Starman (original single mix)
3- Ziggy Stardust
4- The Jean Genie (original single mix)
5- Rebel Rebel

Lado 3
1- Golden Years (single version)
2- Fame
3- Sound And Vision
4- Under Pressure – Queen & David Bowie
5- Sue (or In A Season Of Crime)

Lado 4
1- Hallo Spaceboy (Pet Shop Boys remix) – with The Pet Shop Boys
2- China Girl (single version)
3- Modern Love (single version)
4- Absolute Beginners (single version)
5- Where Are We Now?

Site elenca as 10 melhores músicas do Dire Straits

Site elenca as 10 melhores músicas do Dire Straits

Dado a listas e a outras curiosidades do mundo do rock, o site “Ultimate Classic Rock” elaborou uma lista com as 10 melhores músicas do Dire Straits. Não é muito difícil saber que “Sultans of Swing”, do álbum de estreia da banda, de 1978, levou o primeiro lugar, mas vale checar as demais colocadas. Ressalte-se que listas dese tipo consideram não só a qualidade da canção em si, mas a relevância e a projeção dadas à banda em questão. Clique aqui para ler um texto sobre cada música (em inglês) no post original e veja abaixo o top 10 músicas do Dire Straits, com o nome do disco de origem e o ano do lançamento, à direita:

1- Sultans of Swing - Dire Straits (1978)
2- Money for Nothing - Brothers in Arms (1985)
3- Tunnel of Love - Making Movies (1980)
4- Romeo and Juliet - Making Movies (1980)
5- Walk of Life - Brothers in Arms (1985)
6- Skateaway - Making Movies (1980)
7- Twisting by the Pool - Twisting by the Pool (EP, 1983)
8- So Far Away - Brothers in Arms (1985)
9- Private Investigations - Love Over Gold (1982)
10- Industrial Disease - Love Over Gold (1982)

Deep Purple: novo disco ao vivo tem show inédito de 1975

Foi a penúltima apresentação dessa formação


Um novo disco gravado ao vivo pelo Deep Purple foi lançado este mês. “Graz 1975″ tem o registro de um show do grupo realizado em 1975, no dia 3 de abril, na cidade austríaca de Graz, a segunda maior do País, depois da capital Viena. Na época, a banda tinha como formação a chamada MK III, ou seja, o terceiro line up do Purple, com David Coverdale (vocal), Ritchie Blackmore (guitarra), Glenn Hughes (baixo e vocal), Ian Paice (bateria) e Jon Lord (teclado). Curiosamente essa é uma das formações cujo retorno é um dos mais desejado pelos fãs, exceto, por Jon Lord, morto em 2012.

Esse material jamais foi lançado na íntegra, e tem a peculiaridade de ser o registro da antepenúltima apresentação dessa formação, antes de Blackmore largar tudo para se dedicar ao Rainbow, dando lugar a Tommy Bolin. Ele ficaria na banda até o fim das atividades, em março do ano seguinte. O grupo retornaria em 1984, mas Bolin morreu de overdose em 1976 mesmo. Veja abaixo um trailer desse CD, e veja abaixo a lista das faixas:



1- Burn
2- Stormbringer
3- The Gypsy
4- Lady Double Dealer
5- Mistreated
6- Smoke On The Water
7- You Fool No One
8- Space Truckin’

O Deep Puple volta a fazer uma turnê pelo Brasil em novembro, passando por cinco capitais. Os shows acontecem em Brasília, dia 7, no Net Live; em Curitiba, dia 9, no Music Hall; em São Paulo, nos dias 11 e 12, no Espaço das Américas; em Florianópolis, dia 14, na Square Music; e em Porto Alegre, dia 15, no Auditório Araújo Viana. 

IRON MAIDEN: HÁ 33 ANOS, BRUCE SUBIA AO TRONO E EXPANDIA O IMPÉRIO



No dia 26 de Setembro de 1981, o IRON MAIDEN concretizou o que provavelmente é a sua formação mais importante até hoje. BRUCE DICKINSON fora escalado para substituir a PAUL DI’ANNO nos vocais – e virar o frontman da maior banda a surgir da explosão da NWOBHM. E a mudança não recebeu uma resposta universalmente positiva na época.

Veja bem, tinham me dito que o vocal do SAMSON estava entrando para o Maiden algumas semanas antes do anúncio. Eu estava nos escritórios dos empresários do SAXON na zona oeste de Londres, e eles haviam ouvido falar que Di’Anno estava fora da banda e que o cara do Samson ia entrar. Incrivelmente, havia tido uma confusão porque o boato que circulava era que o vocal do Saxon, Biff, seria quem assumiria o posto vago. A similaridade entre o nome das duas bandas, Samson e Saxon, causara isso. Sim, você pode ver como o disse-me-disse provocou isso.

Daí, a equipe do Saxon ficou ansiosa para reparar os danos, e reforçar que Biff ia ficar. Era Bruce quem estava chegando, mas isso ainda estava muito bem guardado. Boca miúda. Nada tinha sido oficializado até então e tudo rolava por fora nos bastidores. A última coisa que o Saxon queria era que qualquer pessoa soubesse que eles estavam dizendo para os outros o que é que o Maiden estava aprontando.

Mas o BRUCE BRUCE? Ele era o que o Maiden de fato precisava? Di’Anno havia sido uma parte tão crucial do sucesso vigente da banda até aquele momento. A voz dele havia ajudado a definir os dois álbuns lançados até então, ‘Iron Maiden’ e ‘Killers’, e sua saída seria um forte golpe para a banda.

Mas daí eu comecei a pensar sobre como as coisas entre o frontman e o Maiden haviam começado a se deteriorar. Quando eles foram a atração da noite no Hammersmith Odeon naquele ano, a primeira vez deles em uma posição na reverenciada casa, ele não deu conta do recado. Ele não ficara confortável em um palco maior. Além disso, a reação a ‘Killers’ havia sido meio diversa, e muitas resenhas sugeriam que não tinha perdurado a qualidade que o disco de estreia trouxera. Eu, particularmente, achei [e ainda acho] um disco excelente, e melhor do que o primeiro. Até hoje, ele é o meu disco favorito do Maiden. Contudo, o consenso era que a menos que algo drástico fosse feito, o Maiden iria tropeçar, empacar e cair. Foi uma enorme encruzilhada na ainda jovem carreira deles.

Além disso, Di’Anno estava tornando-se cada vez menos confiável. Ele estava faltando a shows por estar aderindo ao estilo de vida do rock n’ roll e isso estava provando ser algo muito mais do que cansativo.

Então ele teve que sair, e a demissão dele não foi uma surpresa. Apesar de que, interessantemente, mais de uma década depois, me mostraram uma carta escrita de próprio punho pelo vocalista, na qual ele dizia que estava saindo, porque ele tinha assuntos pessoais para lidar e que estavam afetando seu comprometimento com o Maiden. Ele admitia ter sido injusto com a banda, e sentia que era do interesse de todos que ele se retirasse. Agora, se o Maiden permitiu que ele aparentasse ter saído de própria vontade ou ter sido demitido não tem a menor relevância. O fato é que ele tinha saído –  e demorado para fazê-lo.

Bruce havia feito um trabalho decente no Samson, e ele claramente tinha uma voz boa. Mas ele seria realmente o cara certo para o cargo? Não havia nada na breve passagem dele pelo Samson que o tornasse o sujeito ideal para a empreitada. Eu tinha o visto em um palco grande no ano anterior, quando o Samson abrira para o RAINBOW e ele não me arrebatou como um grande artista em desenvolvimento. Na verdade, eu achava que JESS COX do TYGERS OF PAN TANG ou REUBEN ARCHER do LAUTREC teriam sido escolhas mais convincentes.

Eu não era o único cético. Muitos fãs do Maiden choraram com a perda de Di’Anno, e acreditavam que a banda estava destinada ao desastre.

Ainda assim, pelo menos o novato seria chamado de BRUCE DICKINSON, seu nome de verdade, não aquele nome Bruce Bruce tosco que ele suava no Samson. Aquilo fora um passo na direção certa. Mas o momento da verdade chegou quando a banda tocou no Rainbow no dia 15 de Novembro em Londres. A cidade natal deles, encarando uma plateia de fãs ferrenhos que tinham que ser persuadidos. Você sentia muito mal por Dickinson. A postura dos fãs era de ‘Vamos lá, nos impressione!’, ele estava cantando basicamente um setlist de Di’Anno, e mal tinha tido tempo de imprimir seu estilo à banda. Aquilo sim era um desafio.

Entretanto, duas novas pérolas foram apresentadas naquela noite. O Maiden tocou ’22 Acacia Avenue’ e ‘Children of the Damned’, e essas versões nascentes deram a Bruce Dickinson uma chance de demonstrar seus talentos, e ele pareceu crescer a olhos vistos. Claro, a sombra de seu antecessor pairou por boa parte da noite, mas haviam claros sinais de que ele poderia levar o Maiden a outro patamar.

Em seguida, os falastrões que estavam criticando antes, ficaram bem calados. Dickinson não os tinha ganho, mas tinha feito o suficiente para persuadir as pessoas que o dessem uma chance. O consenso era que ele deveria ter uma oportunidade para verem o que ele poderia fazer em estúdio no novo álbum do Maiden. E todos nós sabemos o resultado.

Vou ser direto: meus dois discos favoritos do Maiden são os primeiros. Aquele foi um período muito empolgante, tal como refletido naqueles álbuns. Mas eu sou o primeiro a aceitar que, se Di’Anno tivesse ficado, o Maiden teria virado fumaça. A manobra do recrutamento de Bruce foi inspirada, e talvez a melhor decisão que o Maiden já tenha tomado. Mas eu também fico imaginando o que teria ocorrido caso Cox ou Archer tivessem entrado… nah, não vamos entrar nesses universos paralelos… E eu não quero mesmo de fato imaginar o que poderia ter acontecido.

O anúncio da chegada de Bruce feito pelo Maiden 33 anos atrás deu início a um feitiço de domínio que perdura até hoje. E, sendo realista, o que é que Di’Anno fez desde então? Isso por si só prova que ele não tinha o elemento necessário para percorrer todo o caminho até o topo.

Fonte: Lokaos.net

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Trecho de nova música do AC/DC já pode ser escutado



Vinte segundos de “Play Ball” podem ser escutados no vídeo abaixo. A faixa do álbum Rock Or Bust será reproduzida na íntegra pela primeira vez no próximo sábado, durante a rodada da Major League Baseball.

Fonte: Van do Halen

Biografia do Motörhead na Livraria Cultura



Escrito por Joel McIver, o livro A História Não Contada do Motörhead aborda a história de Lemmy Kilmister e seus asseclas em quase quarenta anos de selvageria em cima e fora dos palcos. A obra pode ser adquirida aqui.

Fonte: Van do Halen

Filme que mostra crise no Metallica é relançado

 DVD/Blu-ray tem extras

O filme “Some Kind Of Monster”, do Metallica, será relançado em DVD e Blu-ray no dia 24 de novembro. O documentário, lançado originalmente em 2004, mostra o período de crise vivido durante a feitura do álbum “St. Anger” (2003), pelos integrantes do grupo, que, inclusive, pagaram a milionária conta de um psicólogo. Dirigido por Joe Berlinger e Bruce Sinofsky, o documentário estreou festival de Sundance e foi exibido em mostras pelo Brasil, antes de ser lançado comercialmente em DVD. Contudo, se encontra fora de catálogo - só se acha em sebos e liquidações fortuitas - há anos. O novo DVD/Blu-ray “Some Kind Of Monster” também será comercializado em formato digital e vídeo sob demanda, pelo site da banda (www.metallica.com).

O filme tem, como bônus, cerca de 25 minutos a mais, correspondente a outro doc, “Metallica: This Monster Lives”, rodado durante o lançamento de outro filme, “Metallica Through the Never”, no Toronto International Film Festival de 2013. O filme também tem cenas com os integrantes do Metallica e os diretores de “Some Kind Of Monster”, e uma retrospectiva do que aconteceu desde o lançamento, em 2004.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Pink Floyd anuncia primeiro álbum inédito em 20 anos e divulga trecho

The endless river' sai dia 10 de novembro, anunciou banda nesta segunda.
Quase todo instrumental, disco traz 'Pink Floyd do século 21', diz guitarrista.

O Pink Floyd anunciou nesta segunda-feira (22) que "The endless river", seu primeiro álbum de inéditas em duas décadas, será lançado em 10 de novembro. O material foi gravado antes da morte de Rick Wright. A banda divulgou um trecho curto do álbum em seu site oficial (clique para ouvir).

Para apresentar esse novo trabalho, que terá 18 músicas na maior parte instrumentais, a banda britânica revelou nesta segunda ilustrações da capa. Para criar este novo trabalho, os músicos fizeram uma seleção de canções inéditas que começaram a gravar na década de 90 e que agruparam em um CD.

O álbum tem na capa a imagem de um jovem de costa com a camisa aberta, remando de pé em um pequeno barco em um mar de nuvens. A figura é baseada em umsonho de Ahmed Emad Eldin, um artista egípicio de 18 anos.

"The endless river" tem músicas modificadas que foram originalmente escritas e gravadas pelo guitarrista e cantor David Gilmour, o tecladista Rick Wright e o bateirista Nick Mason durante as sessões de gravação de 1994 para o trabalho "The division bell". Wright, que fundou o Pink Floyd com Syd Barrett, Nick Mason e Roger Waters, morreu de câncer em 2008.
O Pink Floyd durante a última apresentação do grupo, no Live 8, em Londres, em 2005 (Foto: AFP)Pink Floyd durante a última apresentação do grupo,
no Live 8, em Londres, em 2005 (Foto: AFP)

"'Escutamos mais de 20 horas dos três (Gilmour, Wright e Mason) tocando juntos e selecionamos a música com a qual queríamos trabalhar para o novo álbum. Durante o último ano, acrescentamos partes novas, regravamos outras e, em geral, empregamos a tecnologia de estúdio para criar um álbum do Pink Floyd do século XXI", explicou Gilmour ao site do jornal "The Guardian".

Por sua vez, o baterista Nick Mason afirmou que "The Endless River" é um "tributo" a Richard Wright. "Acho que este álbum é uma boa maneira de reconhecer muito do que ele faz e como sua maneira de tocar estava no coração do som de Pink Floyd", declarou.

Fonte: G1

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Europe: 10 anos de Start From The Dark


(lançado em 22 de setembro de 2004)

Apesar de ter parado por mais de dez anos, o Europe nunca decretou realmente o encerramento de suas atividades. Mas o fato é que a banda sueca se afastou do mapa, sendo lembrada apenas pelos fãs mais dedicados, à exceção de “The Final Countdown”, que nunca deixou de veicular com força na mídia. Na virada de 1999 para 2000, o grupo se reencontrou para uma breve reunião em Estocolmo, sendo a única apresentação com dois guitarristas, já que John Norum e Kee Marcello marcaram presença no evento. Ali começaram as conversas para um retorno em definitivo, que só se concretizaria oficialmente em 2003. A expectativa de uma volta como sexteto não foi confirmada, pois apenas Norum aceitou se comprometer com a agenda.

O objetivo não era promover um simples revival. Além de novos discos, a banda procurou uma sonoridade com a qual pudesse se identificar. Nada de seguir uma linha pré-concebida, especialmente porque os próprios músicos sempre declararam abertamente não mais se identificar com o que foi feito no passado. Isso fica claro na construção de Start From The Dark, de título autoexplicativo. Flertando com abordagens mais pesadas e obscuras, o Europe pode ter desagradado fãs mais conservadores. Mas não pode, jamais, ser taxado de oportunista, já que teria sido bem mais fácil percorrer o caminho seguro e fazer algo com que a velha guarda de admiradores se identificasse.


A nova identidade já fica clara na abertura, com os riffs matadores de “Got To Have Faith”, primeiro single e música mais conhecida do play. A outra usada para divulgação foi a bela balada “Hero”, um tributo às referências dos músicos que trará lembranças boas para quem aceitar viajar no clima e dar sua própria interpretação à história. Também foi bem sucedida a poderosa faixa-título, com sua sonoridade que mescla as melodias intrincadas, típicas do conjunto, com uma pegada mais contemporânea. Continua nos setlists dos concertos até hoje. Vale citar também as agitadas “Wake Up Call”, “Sucker” e “America” (que poderia ter sido melhor aproveitada ao vivo), além da bonita e melancólica “Roll With You”.

A categoria infinita de John Norum é o grande trunfo de Start From The Dark, que vendeu em torno de 600 mil cópias em todo o mundo. Bem abaixo dos clássicos de outrora, porém um número satisfatório para a realidade do mercado pós-downloads. Na Suécia, chegou ao segundo posto da parada, melhor posição da banda desde Out Of This World, trabalho lançado em 1988. Foi o primeiro passo para o surgimento de um novo Europe, que a despeito de reclamações, está cada vez melhor, vide a dobradinha Last Look At Eden/Bag Of Bones. É diferente, mas continua tendo bastante qualidade, basta permitir se deixar levar por uma sonoridade menos melosa.



Joey Tempest (vocais)
John Norum (guitarra)
John Levén (baixo)
Mic Michaelli (teclados)
Ian Haugland (bateria)


01. Got To Have Faith
02. Start From The Dark
03. Flames
04. Hero
05. Wake Up Call
06. Reason
07. Song No. 12
08. Roll With You
09. Sucker
10. Spirit Of The Underdog
11. America
12. Settle For Love

Fonte: Van do Halen

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Tarja Turunen: Com carreira solo consolidada

Tarja se livra dos tempos em que era vocalista do Nightwish e voa livre. Fotos: Daniel Croce.

Show de emoção e interatividade: a simpatia de Tarja envolve o público, que responde na mesma moeda
Ninguém falou que seria fácil. Nem que seria rápido. Foi preciso três discos solo para a soprano Tarja (ex-Turunen) se firmar no mundo do rock. É esse o resumo da ópera – e bota ópera nisso – do show da cantora neste domingo, no Circo Voador, no Rio. E olha que, no segundo bis, enquanto Tarja se faz de desentendida, o público ainda grita por hits do grupo como “Wishmaster” e “Nemo”. Em vão. Em quase duas horas de uma apresentação vibrante na maior parte do tempo, Tarja tasca nada menos que sete músicas de seu disco mais recente, “Colours In The Dark”, lançado no ano passado, e inclui apenas duas – ninguém é totalmente de ferro – do repertório do Nightwish.

Quase 10 anos após ter sido despejada de um abrigo seguro, Tarja hoje é outra pessoa, outra artista. Foi-se aquela cantora soturna, tímida até, que veio ao Brasil pela primeira vez há 14 anos e mal sabia se comportar em um palco, a não ser batendo cabeça e fazendo o “Moloch” com os dedos. Hoje, amadurecida também pela maternidade, é uma performer solta que tem seus próprios passinhos de dança – um charme desajeitado, mas ainda assim um charme - e adota um estilo interpretativo, com forte gestual que dialoga com o público. E, também, tem um repertório mais consolidado e uma banda com músicos mais simples, porém eficientes, em que pese a chamativa presença do baterista Mike Terrana, só menos aplaudido a própria Tarja. Por isso o choro por músicas do Nightwish nem foi tão grande assim; o repertório próprio segura facilmente a plateia.

Tarja e sua banda em ação, com integrantes mais discretos, mas ao mesmo tempo super eficientes
Entre as músicas novas, “Neverlight” e “Deliverance” são as que se saem melhor ao vivo. A primeira porque Tarja solta a voz de soprano de modo cristalino em meio as boas guitarras de Alex Scholpp e Julian Barret (sim, são dois!), e o refrão cola no gogó da plateia. E, a segunda, graças ao drama contido na canção, que empurra a performance para um crescente pomposo e grandiloquente de emocionar. Tarja é do tipo que pega emoção fácil, e logo se diagnostica o que se passa com a cantora no palco. Quase vai às lágrimas ao cumprimentar o público em bom português, antes de “500 Letters”, a segunda da noite, e em “I Walk Alone” chega a levar as mãos aos olhos na tentativa de se conter. Pode chorar, Tarja, a ideia não é essa mesmo?

Nessa fase “soltinha”, Tarja se divide basicamente em dois modos de cantar. Um é usando o tom soprano vocacional, e o outro é como cantora de rock e música pop. Acaba se saindo bem nos dois e a ordem em que as músicas é concatenada contribui para que nenhum dos modos prevaleça completamente. Mas no bojo do show o que realça mesmo são as músicas do segundo álbum, “What Lies Beneath”, disparado o melhor dela. Assim, a pérola pop “Until My Last Breath”, de esqueleto idêntico ao de “Nemo”, do Nightwish (não dá pra não citar) reforça um bonito dueto com o público; “Falling Awake” e seu ótimo refrão tem como bônus um convincente gestual da cantora e um contagiante duelo de guitarras no final; e em “Little Lies” Tarja chega a propor uma performance aeróbica até desnecessária, mas que fica bonito, isso fica.

A bela e a fera: Tarja solta o vozeirão com o batera Mike Terrana, o número 2 da companhia, ao fundo
O lado soturno aparece na cover para “Darkness”, de Peter Gabriel, cujo título já diz tudo, e que mostra o total desconhecimento da plateia, e em “Anteroom Of Death”, com mais vocal de soprano despejado, em meio a outro refrão grudento; não é que ela tá realmente aprendendo a lidar com o pop? O show também perde o pique por conta de muitos intervalos com falas e introduções pré-gravadas que nem sempre entram no tempo; Tarja usar três figurinos incluindo o microfone, uma de suas marcas. Mas o grande acerto é o bis, muito bem sacado, com a esquisita, mas boa “Victim Of Ritual” e um showzinho particular de Terrana; “I Wish I Had An Angel”, que ganha novos tons sem os vocais masculinos; a já citada “Until My Last Breath”, coisa linda; e “Over The Hills And Far Away”, é bom que se lembre, do mestre Gary Moore. Voa, Tarja. Voa alto!

Tarja e o buquê de rosas que recebeu de um fã
Set list completo
1- In for a Kill
2- 500 Letters
3- Little Lies
4- Falling Awake
5- I Walk Alone
6- Anteroom of Death
7- Never Enough
8- Jam instrumental
9- Darkness
10- Neverlight
11- Mystique Voyage
12- Die Alive
13- Deliverance
14- Medusa

Bis
15- Victim of Ritual
16- Wish I Had an Angel
17- Until My Last Breath

Bis
18- Over the Hills and Far Away

Gene Simmons lança reality show musical


Em parceria com a Sierra/Engine Television, Gene Simmons está lançando um reality show musical. O programa pretende colocar bandas formadas pelos participantes em combate como gladiadores romanos. Os grupos serão supervisionados pelo Demon e outros três músicos a serem anunciados. No final, o vencedor será escolhido pela audiência, em parceria com os jurados. E ao contrário do que normalmente acontece nesse tipo de produção, a vitória não dependerá apenas da voz. O lançamento acontece no Mipcom, convenção televisiva que acontece em Cannes, França.

Fonte: VAn do Halen