quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

GN’R & MÖTLEY CRÜE: A LOUCA SIMBIOSE MOVIDA A ORGIAS E DROGAS


O texto abaixo é uma tradução de um pequeno segmento da autobiografia do baterista da formação clássica do GUNS N’ ROSES,STEVEN ADLER. No livro, “My Appetite For Destruction: Sex, Drugs And Guns N’ Roses”, escrito por Adler com a colaboração de Lawrence J. Spagnola, ele conta de como sua banda se aproximou e interagiu com outro ícone do mesmo gênero de música e da cultura pop estadunidense dos anos 80, o MÖTLEY CRÜE.

O relato, deve ser adiantado, não é para estômagos fracos.

[...]

Depois de tocarmos no CBGB, tocamos no Horizon de Nova Iorque na noite de Halloween. Fomos então para Washington, D.C., e depois da apresentação saímos com a equipe – o MÖTLEY CRÜE.

Anteriormente, no inverno de 1986, nosso editor na Geffen, Bryan Bridenthal, tinha nos convidado para a festa de lançamento do álbum ‘Girls Girls Girls’ do Crüe. Foi no mesmo clube de strip na Sunset onde eles depois gravariam o clipe de ‘Girls Girls Girls’. Estávamos socializando e curtindo enquanto escutávamos o novo álbum. Eu achei o disco do caralho.
Nós conversamos com o pessoal deles, que amavam o NOSSO disco e achavam que NÓS éramos uma grande banda. Aquilo foi tão incrivelmente honroso pra mim. Esses caras eram meus heróis.

Duff - Nikki - Slash

Em Washington, nos encontramos com o vocalista Vince Neil, o baterista Tommy Lee, e o baixista/compositor Nikki Sixx. Não vimos o guitarrista Mick Mars até que saímos em turnê com ele. Na maior parte do tempo eram Tommy e Nikki que saíam conosco. Nos demos tão fabulosamente bem que sabíamos desde ali que excursionaríamos juntos em algum momento. Nós TÍNHAMOS que fazê-lo.

Naquela véspera de Natal, Nikki me convidou para chegar até seu cafofo. Ele estava com uma penca de mulheres lá. Estávamos bebendo e apavorando. Nikki me perguntou se eu queria usar um pouco de cocaína. “Claro que sim!”

Fomos até o quarto de Nikki, onde ele tinha esse closet gigante. Entramos no closet para termos um pouco mais de privacidade. Era ali que ele guardava os apetrechos de noiado dele. Ele pegou uma colher e uma seringa de um compartimento oculto. Ele misturou a cocaína com um pouco de água na colher e a puxou com a seringa. Ele injetou em mim porque eu não sabia de fato como fazer isso. A sensação foi ótima, não o que eu esperava. Eu não estava surtando, tipo, todo ansioso ou algo do tipo. Eu vi uma jaqueta de couro pendurada ali no closet e disse, ‘Cara, essa é uma bela duma jaqueta de couro’.

‘É sua’, ele disse. Ela caiu em mim perfeitamente, e aquilo fez com quem eu me sentisse um pouco mais digno daquele presente incrível, porque, bem, ela não entrava nele e na sua estatura de 1m90.

Depois de injetarmos cocaína, continuamos com nossa orgia. Havia tantas garotas jovens e gostosas ali, não tinha como serem mais bonitas. Elas eram as mulheres mais gostosas com as quais eu já havia estado até então.

A mais velha não devia ter nem 20 anos de idade. Elas estavam usando lingerie e camisolinhas de seda. Elas estavam se pegando e se chupando.

Elas tinham um consolo e estavam fudendo umas às outras com ele. Eu fiquei excitado a noite inteira e gozei pelo menos três vezes. Teve uma hora em que Nikki e eu estávamos sentados no sofá, sendo chupados. Tínhamos sete ou oito garotas, com pelo menos três garotas chupando nossos paus a todo o momento. Foi demais. Foi mais que demais. Pense numa farra com toda aquela carne de primeira. Beleza? Agora sonhe com como seria legal fazer isso numa farra com um de seus grandes ídolos do rock de todos os tempos.

SIXX groupies

Nikki sabe bem como atiçar a mulherada.

Quando estávamos prestes a gozar, elas todas se juntavam bem grudadas na nossa frente. Elas juntavam suas cabeças com suas bocas totalmente abertas, esperando ansiosamente pelo nosso clímax. Nós dois gozamos na cara delas. Eu gritei, “Manda ver!” e elas compartilharam nossa porra através de beijos de língua, uma lambendo da língua da outra. Foi demais.

Nikki é um cara esperto, ligeiro, pé-no-chão, profissional e legal. O GNR queria, no começo, que a equipe do Crüe, Doc McGhee e Doug Thaler, fossem empresários da gente. O Mötley tinha ficado sabendo da gente ainda nos dias dos bares e lido sobre nós em revistas. Eles vieram a nossos shows, gostaram da gente, e daí começamos a andar juntos. Quando chegou Novembro de 1987 e a oportunidade surgiu, dissemos a Alan Niven, “Cara, temos que fazer essa turnê com o Mötley Crüe.”

Pouco depois, aconteceu.


A combinação de nossas duas bandas eletrizou os fãs das duas. Cada banda estava no seu auge e eu acho que nós fazíamos o melhor show de rock do mundo em muito tempo.


O primeiro show foi no Alabama. Tarde daquela noite, depois de uma apresentação incrível, Tommy me convidou para o setor da coxia onde as pessoas esperavam para se encontrarem com as bandas. Eles tinham colocado um Buffet lá com três mesas longas de 2 metros de comprimento cada.

Tommy colocou seu braço sobre meu ombro e disse, “Stevie, vem cá, quero te mostrar uma coisa.” Ele me leva pra sala e fecha a porta e diz, “Assopra bem seu nariz”. Eu olhei pra baixo, e em uma das mesas havia duas carreiras de cocaína ao longo de toda a extensão dela, dois metros.

Eu sorri e gritei, “Beleza!”

Ele me deu um canudo pequeno; ele começou em uma ponta e eu comecei na outra. CHEIRA! Nos encontramos no meio, só olhamos um para o outro, e rimos. Ele caiu sentado num sofá atrás dele, e ficamos sentados ali por pelo menos uns dez minutos. Bem, poderia ter sido por uma hora, quem é que sabe? Nós finalmente nos levantamos, ligados no 220, e terminamos com o resto da ‘farinha’. Era como chamavam a cocaína na época. “Tá com farinha? Tem farinha aí? Oú est la farinha? Lá vem o cara da farinha!” Todos os caras do Crüe eram demais. Vince parecia envolvido em seu próprio estilo pessoal, apesar de não ser tão metido como Axl estava virando. Os dois partilhavam dessa mesma postura ‘sou bom demais pra vocês’. Mick Mars era bem quieto e tímido. Eu fiquei conhecendo ele melhor no jatinho particular deles. Estávamos a 10 mil metros de altura, e Mick fez uma bebida pra mim. Foi o primeiro Martini que eu tomei na vida. Estava muito bom, e aquilo realmente despertou meu paladar pela arte de um bom Martini. O avião era o melhor jeito de excursionar com uma banda. Chegávamos à cidade seguinte em cerca de 45 minutos.

Naquela época, Tommy Lee era casado com Heather Locklear. Ela era a gostosa da mídia naquele tempo. Quando ela vinha visitar Tommy durante a turnê, tudo era feito à surdina. Não podíamos falar de mulheres ou de drogas. Tínhamos que parar com a farra e nos comportarmos de modo absolutamente impecável. Verdade seja dita, quando ela estava lá, Tommy tinha que agir como um santo, apesar de, na noite anterior, estarmos sendo chupados na coxia por uma dúzia de groupies.

A turnê com o Mötley durou apenas um mês, e na última noite da turnê, estávamos na Flórida. Tommy tinha um kit de bateria construído em uma estrutura de metal. Ele subia, chegava a 7 metros acima da plateia, e rodava 180 graus na vertical com Tommy dentro! Eu disse, “Cara, Tommy, você tem que me deixar experimentar isso.” Já que era o último show e eu era amigo da equipe de Tommy, ele autorizou.


Depois da passagem de som, eles disseram, ‘Cara, você quer fazer isso? Vamos fazer agora. ‘ Eles me amarraram, o kit se ergueu, e eles rodaram ele 180 graus e me deixaram lá pendurado de cabeça pra baixo. Eu estava tentando tocar enquanto isso tudo rolava, mas eu tive que prender meu pé na base da caixa para me manter devidamente ancorado. Eu não entendia como diabos Tommy conseguia continuar tocando. Daí eu estou lá pendurado e eles dizem, ‘Até mais, Stevie. ’ Eles começam a ir embora. ‘Caras? Caras? Okay! O sangue está indo pra minha cabeça, nada bom! ’. Finalmente eles voltaram, se acabando de rir.

Agora, lembre-se de que, na última noite, é tradição que a banda principal pregue algum tipo de peça na banda de abertura. Esse show não seria exceção.

Estávamos tocando nossa última música, “Paradise City”, quando, de repente, o que parecia ser cocaína começa a ser despejado das torres de sustentação, nevando por todo o palco. Não era cocaína de verdade, mas sim farinha de trigo, quantidades enormes no ar. Foi engraçado demais. Enfim, suor e farinha não e misturam. Eu lavei bolinhos do meu cabelo por duas semanas.

Nós nos demos tão bem com o Crüe que sentimos que seria legal nos vingarmos. Pregamos a mesma peça que havíamos pregado no The Cult.

Durante o set do Crüe, nós preparamos a travessura. Eu fiquei com o copo contendo uma mistura nojenta de ovos, tempero de alho, mostarda e maionese. Eu fui até o praticável da bateria, fiquei ao lado de Tommy, encarei a plateia, e levantei o copo pedindo a aprovação deles.  Eles me incentivaram a seguir em frente. “Hey, mano”, e mandei bem em cima da cabeça dele. Todos os ingredientes viscosos se espalharam pela cara e pelo cabelo dele. Ele com certeza não gostou muito. Enquanto ele tocava, aquilo entrou nos olhos dele. Eu podia notar que ele estava irritado, então limpei a cara dele pra ele.

Depois do show, ele me olhou de cima pra baixo, balançando a cabeça. “Seu filho da puta”.
Mas ficamos de boa. [...]



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