segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Iron Maiden: 10 anos de Dance Of Death

(lançado em 8 de setembro de 2003)

Poucas voltas tiveram o sabor da consagração que o Iron Maiden experimentou em Brave New World. O retorno de Bruce Dickinson e Adrian Smith, transformando o grupo em um sexteto, encarrilhou um disco e turnê de sucesso retumbantes, proporcionando aos fãs uma verdadeira redenção após tempos de vacas magras. Aprovado o trabalho com o produtor Kevin Shirley (apesar de alguns até hoje não o engolirem), a opção foi não mexer no time que estava vencendo. Assim começou o processo de gravação do álbum Dance Of Death.

A primeira coisa a vazar na internet foi a capa. E a reação geral foi negativa. Para muitos – incluindo este que vos tecla – trata-se da pior já lançada pelo grupo. Reza a lenda que o autor, David Patchett, pediu para ter seu nome retirado dos créditos após ter visto que a banda optou por esta versão, que não estava finalizada, tratando-se de um mero rascunho. Na sequência, foi a vez de o primeiro single ser mostrado, ainda durante a Give Me Ed… Til I’m Dead Tour. “Wildest Dreams” era a típica música de abertura dos discos, com uma pegada acessível, beirando o Hard Rock. Nada demais, porém, um bom aperitivo.



A grande curiosidade de Dance Of Death acabou sendo o fato de contar com a colaboração de Nicko McBrain em uma composição. “New Frontier” marcou a estreia do baterista nesta parte do processo. Também foi a primeira vez que uma faixa totalmente acústica foi registrada pela banda, na balada “Journeyman”, que encerra o play. O segundo single foi “Rainmaker”, que também ganhou seu videoclipe. Entre as preferidas da audiência estão a faixa-título e “Paschendale”, épico baseado na batalha de mesmo nome, ocorrida durante a Primeira Guerra Mundial.


Além dos já citados detalhes da produção, outra crítica recebida pelo disco é o excesso de introduções de baixo de Steve Harris. Algumas sem qualquer imaginação, apenas reproduzindo detalhes já escutados anteriormente. Entre elas, a terceira música de trabalho, “No More Lies”, que é uma boa canção, no final das contas. A despeito disso, o álbum teve grande desempenho comercial, chegando ao número 1 em vários países. No Brasil, o trabalho foi premiado com disco de ouro pelas vendas. A turnê passou por Europa, América do Sul, América do Norte e Ásia, sem repetir o sucesso da anterior.


Bruce Dickinson (vocais)
Adrian Smith (guitarra)
Dave Murray (guitarra)
Janick Gers (guitarra)
Steve Harris (baixo)
Nicko McBrain (bateria)

01. Wildest Dreams
02. Rainmaker
03. No More Lies
04. Montségur
05. Dance Of Death
06. Gates Of Tomorrow
07. New Frontier
08. Paschendale
09. Face In The Sand
10. Age Of Innocence
11. Journeyman

Fonte: Van do Halen


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