quarta-feira, 27 de março de 2013

Rock In Rio: Rob Zombie, Living Colour e Offspring são confirmados no Palco Sunset




Rob Zombie (foto), Living Colour e Offspring vão se apresentar no Palco Sunset do Rock In Rio. As três bandas foram confirmadas na tarde desta terça (26/3), em uma coletiva/show realizada no Museu de Arte Moderna, no Rio. Na ocasião, foram anunciados todos os 28 shows do palco, o secundário do festival.
Outros nomes de peso que fazem parte da escalação do Sunset são Helloween, com a participação de Kai Hansen, integrante fundador e hoje líder do Gamma Ray; Ben Harper, já anunciado anteriormente, junto com Charlie Musselwhite; Bullet For My Valentine; e Vintage Trouble + Jesuton.
Como se trata de um “palco de encontros”, o Living Colour vai tocar com a cantora Angelique Kidjo, e o Offspring estuda a participação de um convidado. Clique aqui para ver como está a programação completa do Rock In Rio.
Durante a apresentação da programação, vários artistas se apresentaram, entre eles Nando Reis, BNegão com a cantora portuguesa Aurea, Detonautas, Renegado e Malu Magalhães. Participaram do anúncio a Vice-presidente do Rock In Rio, Roberta Medina; o Diretor Artístico do Palco Sunset, Zé Ricardo; e o Secretário Municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello.



Durante o evento, foi apresentada a imagem com o leiaute do Palco Sunset foto acima), que este ano passa a ter 44 metros de largura por 22 de altura. Só a “boca de cena” tem 20 metros, sete a mais que no último festival. Os shows no palco Sunset estão programados para começar às 14h30. Veja abaixo a lista completa das atrações:

Dia 13/9, sexta
Living Colour + Angelique Kidjo
Maria Rita + Convidado
Vintage Trouble + Jesuton
Renegado + Orelha Negra

Dia 14/9, sábado
The Offspring
Viva a Raul Seixas com Detonautas + Zeca Baleiro + Zélia Duncan
Marky Ramone + Michael Graves
Autoramas + BNegão

Dia 15/9, domingo
Ivan Lins + George Benson
Kimbra + Olodum
Nando Reis + Samuel Rosa
Aurea + The Black Mamba

Dia 19/9, quinta
Rob Zombie
Bullet For My Valentine
Sebastian Bach
Almah + Hibria

Dia 20/9, sexta
Ben Harper + Charlie Musselwhite
Grace Potter and The Nocturnals + Donovon Frankenreiter
Mallu Magalhães + Banda Ouro Negro
The Gift + AfroReggae

Dia 21/9, sábado
Gogol Bordello + Lenine
Ivo Meirelles + Fernanda Abreu + Elba Ramalho
Moraes Moreira, Pepeu Gomes & Roberta Sá
Orquestra Imperial + Lorenzo Jovanotti

Dia 22/9, domingo
Sepultura + Zé Ramalho
Helloween + Kai Hansen
Destruction + Krisiun
André Matos + Viper

O Rock In Rio acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro. As atrações principais do festival são Bruce Springsteen, Metallica, Iron Maiden, Muse e Bon Jovi. Clique aqui para ver como está a programação completa do Rock In Rio.
As vendas para o grande público começam no dia 4 de abril, às 10h, no site do festival (www.rockinrio.com.br), e os ingressos custam R$ 260 (inteira) ou R$ 130 (meia-entrada). Os bilhetes serão entregues pelos Correios. A expectativa dos organizadores é se estabeleça um novo recorde.
Em 2011, todos os ingressos foram vendidos em apenas quatro dias e, em outubro de 2012, na primeira pré-venda realizada para o festival 2013, os 80 mil ingressos disponibilizados esgotaram em 52 minutos. Não haverá posto “físico” de venda de ingressos.

Fonte: Rock em Geral

Rock In Rio: Sepultura toca duas vezes na mesma edição


Além de repetir várias atrações da edição de 2011 para a desse ano, o Rock In Rio vai além. Com o anúncio da atrações do Palco Sunset, o secundário do festival, o Sepultura aparece tocando duas vezes na mesma edição. E não é erro de planilha. O grupo faz o show de abertura do Palco Mundo, junto com o Tambours du Bronx, na quinta, dia 19, que tem o Metallica como atração principal, e divide o Palco Sunset com Zé Ramalho, no show de encerramento do domingo, dia 22, que tem o Iron Maiden como headliner. É falta de artista ou de criatividade?
O Rock In Rio acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro. As atrações principais do festival são Bruce Springsteen, Metallica, Iron Maiden, Muse e Bon Jovi. Clique aqui para ver como está a programação completa do Rock In Rio.
As vendas para o grande público começam no dia 4 de abril, às 10h, no site do festival (www.rockinrio.com.br), e os ingressos custam R$ 260 (inteira) ou R$ 130 (meia-entrada). Os bilhetes serão entregues pelos Correios. A expectativa dos organizadores é se estabeleça um novo recorde.
Em 2011, todos os ingressos foram vendidos em apenas quatro dias e, em outubro de 2012, na primeira pré-venda realizada para o festival 2013, os 80 mil ingressos disponibilizados esgotaram em 52 minutos. Não haverá posto “físico” de venda de ingressos.

Fonte: Site Rock em Geral

Ex-AC/DC vende disco de ouro e ajuda time de futebol feminino


O baixista Mark Evans leiloou o seu disco de ouro pelas vendas do álbum High Voltage, do AC/DC, na França. O valor arrecadado (4200 dólares) foi destinado ao time de futebol feminino do Sydney Secondary College Balmain. As garotas australianas farão uma excursão pelos Estados Unidos no próximo mês para disputar algumas partidas.

Fonte: Blog Van do Halen

segunda-feira, 18 de março de 2013

HISTÓRIA: FEAR OF THE DARK - 1992



1992 - FEAR OF THE DARK
Por: Ricardo Heavyrick (História e Caos)

1992 é o ano da ECO-92 no Rio de Janeiro e o ano de Impeachment de Collor, aquele que a globo ajudou a eleger (e a derrubar), né seu Roberto!?

No mundo da música, o Megadeth lança Countdown to Extinction; o Nirvana chega ao topo da Billboard com Nevermind, trazendo consigo todo o movimento grunge que começa a dominar as paradas;  o Blind Guardian lança Somewhere Far Beyond e o Stratovarius seu segundo álbum Twilight Time.

Este álbum é melhor em relação ao anterior, e marca o "até logo" de Bruce Dickinson que vai para sua carreira solo. Bom, mas este assunto vou deixar para o próximo post.



BE QUICK OR BE DEAD começa destruindo!!! Fala sobre as pessoas que estão no poder e controlam nossas vidas, além de nos alertar a não sermos estúpidos e deixar que eles entrem em nossas mentes. Podemos exemplificar com uma parte da mídia (Globo e Fox), com algumas indústrias como as de tabaco, petróleo e farmacêuticas. Eles se agrupam e atuam como a máfia, comprando influências de políticos para aprovarem leis que os beneficiem, atacam seus inimigos e extorquem quando necessário. 


O homem sendo estrangulado pelo Eddie na capa do single é Robert Maxwell, membro do parlamento britânico e um megaempresário que tinha negócios por toda Europa. Após sua morte, foi descoberto um desvio de fundos que seriam de pensão aos seus trabalhadores para reforçar as ações do Grupo Mirror (o qual ele era proprietário) e tentar evitar a falência de suas empresas. A frase 'Maxwell pegou dinheiro do fundo de pensão' está escrita em um dos recortes de jornal na capa do single. 


FROM HERE TO ETERNITY continua, e finaliza a "saga da puta Charlotte", quando ela se apaixona por um motociclista e deseja ir com ele daqui para a eternidade. O legal é que no vídeo da música quando ela se casa com o cara, que mais parece um servo de Satã, ele tem um parafuso e ela uma porca, que eles encaixam diante do senhor das trevas. Muito romântico. 


AFRAID TO SHOOT STRANGERS, segundo Bruce, esta música é sobre a Guerra do Golfo, sobre guerras que são iniciadas por políticos e finalizadas por pessoas comuns, que na verdade não querem matar ninguém. A letra trata de como funciona a cabeça do soldado ao se preparar para uma batalha, suas dúvidas, seus medos,  principalmente o de atirar em estranhos. 

Neste vídeo (em inglês) o soldado estadunidense Jon Turner fala sobre as atrocidades que cometeu na guerra do Iraque. 



A Guerra do Golfo (1990-1991) foi iniciada após Saddam Hussein ordenar que o Kuwait fosse invadido por questões petrolíferas, os países do ocidente (EUA principalmente) não gostaram nada da situação - porque eles teriam problemas com os preços do petróleo - e com o aval da ONU, uniram-se para parar o Iraque. A guerra acabou em 28 de fevereiro de 1991, e com o sucesso da operação Tempestade no Deserto, o Kuwait foi liberado. 


Este trecho da música: "The reign of terror corruption must end... And we know deep down there's no other way..." é um tanto discutível. Harris afirma que "O reino do terror tem que acabar e no fundo sabemos que não há outra alternativa".


A Guerra do Golfo é claramente uma guerra pelos interesses dos países ricos pelo petróleo. O Iraque era parceiro dos EUA poucos anos antes, e a família Bush tinha negócios com a família Bin Laden, então havia uma parceria, então acho que chamá-los de reino do terror é um tanto hipócrita para um inglês. E, porque de repente o mundo achou necessária a intervenção a favor do Kuwait? Tadinho! A questão era árabe, ninguém tinha que ir lá se intrometer. Mas... 

Assista a Operação Tempestade no Deserto (Sandstorm) - History Channel (dublado): 



FEAR IS THE KEY mostra que o Maiden também fala sobre questões sociais. Esta música fala sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a malditamente conhecida AIDS. A letra denuncia que a doença já fazia muito mal antes de a sociedade notar a morte de famosos causada pela doença -  Freddie Mercury morreu em decorrência da AIDS um ano antes.

A AIDS teve seu primeiro caso clinicamente comprovado em 1981, com a identificação de homossexuais com o mesmo quadro clínico, no ano seguinte um bebê de 20 meses morreu por transfusão de sangue, mesmo ano em que se registrou o primeiro caso no Brasil. De lá para cá, a situação só piorou.



Não ouçam o Papa, usem Camisinha galera!

CHILDHOOD'S END é o mesmo título do romance de Arthur C. Clark (1953), mas não tem nada a ver com o livro. A música trata da dor, das guerras, da fome, da pobreza, da poluição e levanta uma relevante questão: será que vamos aprender algum dia? 

WASTING LOVE é outra canção que até quem não conhece o Maiden, já ouviu por aí. Falando nisso, foi a primeira música da banda que eu ouvi. Dica: se alguém da sua família falar que o Maiden só toca música do capeta, faça-o ouvir este som sem mencionar de quem é, e faça a pergunta no final: "e aí, gostou?" 


Este uma música para quem gosta de preencher sua vida com relacionamentos que não valem a pena, só pelo prazer, sem que eles de fato signifiquem algo, e depois, quando a vida traz a conta, sofre por causa da solidão. Triste né!?

THE FUGITIVE é baseada na série de TV de mesmo nome, que foi transmitida de 1963 até 1967. O seriado trata do cirurgião Dr. Kimble que é acusado e preso injustamente por matar sua esposa. Enquanto é transportado em um trem, este descarrilha e ele consegue escapar. Agora ele terá que fugir da polícia e descobrir quem foi o real assassino!


Agora, se você assistiu ao filme O Fugitivo (1993) com Harrison Ford e Tommy Lee Jones, esteja certo que o filme é uma releitura do seriado. Assista abaixo aos traillers do seriado e do filme.



Descobri que o filme US Marshalls (no Brasil, US Marshalls - Os Federais), de 1998, é sequencia do filme The Fugitive. Tommy Lee Jones volta a carga como o mesmo policial Samuel Gerard, e desta vez ele caça Mark Sheridan, interpretado por Wesley Snipes. Só que neste filme há um esquema de conspiração internacional, e como no filme anterior, o policial volta a sina de caçar um inocente.

CHAINS OF MISERY segundo Bruce, fala sobre o que os cristãos costumam imaginar: um diabinho nos ombros sussurrando para que você faça coisas ruins. Na música ele é representado como alguém que segura as correntes da miséria, aparecendo na forma de outras pessoas.

THE APARITION é um som com dicas de Harris sobre como ter uma vida melhor, quais os sentimentos dele e medos. Ele faz isso na música usando uma espécie de espírito que se faz presente "quando o quarto fica frio".

JUDAS BE MY GUIDE fala sobre nossa perda de valores, sobre como tudo está a venda, sobre como traímos a nós mesmos (daí, talvez, o Judas).

WEEKEND WARRIOR é para os hooligans (em português, Vândalos), os guerreiros do fim de semana, que passam a semana toda em suas vidinhas e depois vão para torcer por seus times (ou torcer para suas torcidas) e arrumam confusão. Parecem viver apenas disso. Isso se assemelha ao tipo de "torcedor" que temos aqui no Brasil, os imbecis que vão para os estádios para caçar confusão, e ao invés de irem para incentivar seus times, atrapalham e ainda colocam vidas inocentes em risco.


E, por fim, o clássico FEAR OF THE DARK! Esta música fala sobre a Nictofobia, que é o nome científico para medo do escuro ou da noite. É o medo do que não se pode ver, e medo de não poder nada ver.

A faixa fala sobre quando no escuro você tem medo de olhar para os cantos da parede por achar que existe algo te olhando; ou andar a noite e achar que ouviu passos atrás de você, aí você se vira, e não tem nada lá.

Segundo Bruce, Steve Harris que escreveu a canção, tem medo do escuro. E muitos de vocês que estão lendo certamente também tem! =D




Até a próxima!

TRACKLIST DE FEAR OF THE DARK - 1992

BE QUICK OR BE DEAD
FROM HERE TO ETERNITY
AFRAID TO SHOOT STRANGERS
FEAR IS THE KEY
CHILDHOOD'S END
WASTING LOVE
THE FUGITIVE
CHAINS OF MISERY
THE APPARITION
JUDAS BE MY GUIDE
WEEKEND WARRIOR
FEAR OF THE DARK


FORMAÇÃO
BRUCE DICKINSON - Vocalista
STEVE HARRIS - Baixo e Backing Vocals
DAVE MURRAY - Guitarra
JANICK GERS - Guitarra
NICKO MCBRAIN - Bateria

Fonte: http://www.ironmaiden666.com.br

Super Interessante: Por que 666 é o número do diabo?



up the irons!

A explicação mais conhecida está no Apocalipse, o último livro da Bíblia, apesar de metade da sua rua ter tomado conhecimento do número por meio do Iron Maiden. Encontra-se no capítulo 13, versículo 18 a seguinte passagem: “Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”. Os teólogos Isidoro Mazzarolo e Leomar Brustolin ajudam a interpretar o trecho, a fim de entender o significado do famoso número satânico.

Primeiramente, o trecho bíblico diz que o número 666 é o número de um homem. Segundo Brustolin, que coordena o curso de pós-graduação da Faculdade de Teologia da PUCRS, o homem ao qual o autor do se refere é César Nero. Nero foi um dos imperadores de Roma que mais perseguiu os cristãos. Por isso, os adeptos do cristianismo passaram chamar o imperador de “besta”. Para que não fossem reprimidos por afrontar Nero, resolveram usar uma espécie de código para se referir ao tirano. Os fiéis relacionaram as letras hebraicas que formavam o nome do imperador a números.

“No alfabeto hebraico, esse nome (César Nero), em número, vai dar 666”, diz Brustolin. O teólogo Isidoro Mazzarollo acrescenta que o Apocalipse não quis atingir somente Nero, mas todos os imperadores perversos. “Qualquer rei que seja mau, qualquer déspota que seja mau, é, de fato, uma besta para o autor do Apocalipse”.

Além disso, há uma simbologia do cristianismo que atribui significados a todos os números. Dentro dessa simbologia, Brustolin explica que o número seis foi, por diversas vezes, citado naBíblia como o número imperfeito e antagônico ao bem. O fato de estar repetido três vezes significa a plenitude. The Number of the Beast, de fato.

(crédito da imagem: connerdowney)

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/oraculo/por-que-666-e-o-numero-do-diabo/?utm_source=redesabril_superinteressante&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem

Livro Breve História do Metal Português já disponível



Lisboa, 16 de março - Já se encontra disponível fisicamente o livro Breve História do Metal Português. A partir de hoje, 16 de março, a obra deve ser encomendada exclusivamente através do e-mail livrobhmp@yahoo.com. Os livros já encomendados serão expedidos entre os dias 18 e 22 de março.

A obra inclui 200 páginas, ao longo das quais o leitor pode encontrar fotografias a preto e branco, além de um caderno a cores. Esta obra inédita e única no País vem  preencher uma grave lacuna na história do Heavy Metal forjado em terras lusas. Pela primeira vez, a informação sobre a génese do Metal português foi compilada num único volume.


Breve História do Metal Português relata em pormenor a história do nosso Metal desde os primórdios, nos anos 60 e 70, recorrendo para tal a entrevistas com músicos da época, a trabalhos acadêmicos,  fanzines, sites, blogs, entre outras fontes.

A obra encontra-se organizada em dois capítulos. O primeiro abrange a génese do estilo em Portugal, desde os anos 60 até ao final do boom do Rock Português, em 1983. O segundo capítulo engloba os 16 anos compreendidos entre 1984 e 1999. Desde a semente dos The Playboys, passando pela afirmação dos Arte & Ofício, até ao surgimento do Underground ou da consagração dos Moonspell este livro nada deixa ao acaso. De leitura obrigatória!

Dico encontra-se disponível para entrevistas presenciais ou outras. Por favor contactar através do email dicopt@yahoo.com.

Sobre o autor

 Dico é jornalista. Foi editor dos periódicos PCMais, ANA Aeroportos, Logista News e Prime Negócios. Colaborou nas revistas Riff, Blast! eVersus Magazine. Fundou os influentes blogues Metal Incandescente, A a Z do Metal Português e Reflexões Musicais. Nos últimos seis anos escreveu artigos de opinião para cerca de 20 sites, e-magazines e blogues. Foi baterista de bandas como os Dinosaur ou os Sacred Sin, tendo com elas gravado os clássicos Dinosaur (demo-tape) e Darkside (álbum). Foi o primeiro coach profissional a implementar em Portugal o coaching para músicos. Fã de Metal há 31 anos, está envolvido no Underground há 26. Tem 42 anos.



Site oficial do livro: http://dicobrevehistoriadometalportugue.weebly.com/
Página Facebook do livro: https://www.facebook.com/DicoatLivroBreveHistoriaDoMetalPortugues
Página Facebook do autor: https://www.facebook.com/dico.dico.75
Twitter: https://twitter.com/Dico82341653

Patrocinadores:
Norfest 2013 - http://www.norfest.pt/
Soundzone Magazine -  http://www.soundzonemagazine.blogspot.pt/   
Versus Magazine - http://pt.myspace.com/versusmagazine

Fonte: Hell Divine

domingo, 10 de março de 2013

Heavy Metal: os dez melhores álbuns lançados em 1982


O ano de 1982 foi muito bom para o heavy metal. Tivemos o lançamento do melhor álbum do IRON MAIDEN e um dos melhores do JUDAS PRIEST. Também tivemos ótimos do MOTORHEAD e SCORPIONS. Vários fãs do Metal não são familiarizados com o TANK e o RAVEN, que fizeram parte do Top 10 do ano, mas vale a pena conferi-los. Como um todo, 1982 foi um ano mais forte que 1981, mas não tão bom quanto 1983, que teve alguns álbuns incríveis lançados.

1. IRON MAIDEN - "The Number Of The Beast"

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Depois de perder seu frontman, o IRON MAIDEN encontrou Bruce Dickinson e se recuperaram com o melhor álbum da banda e um dos maiores clássicos do heavy metal. "Run to the Hills" e a música título estão entre os melhores singles que você pode escutar, e não há nenhum tipo de "enchimento" neste álbum. Ele possui composições espetaculares e diversas, ótimo vocal de Dickinson e é um dos melhores álbuns de todos os tempos.

2. JUDAS PRIEST - "Screaming For Vengeance"

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Depois de ser o meu álbum nº 2 de 1980, o JUDAS PRIEST conquistou a mesma posição em 1982. A melhor música deste álbum é "You've Got Another Thing Comin'", mas há diversas outras ótimas, incluíndo a faixa-título, "Electric Eye" e "Bloodstone". Halford está ótimo como sempre, e esse é o segundo melhor álbum da banda na década de 80.

3. VENOM - "Black Metal"

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No ano anterior, o álbum de estreia do VENOM foi um divisor de águas para o metal extremo. Seu segundo álbum nomeou um subgênero, que por si só já mostra o quanto influente ele foi. O álbum trouxe uma melhora nas habilidades musicais do VENOM e nas técnicas de composição. Ele ainda era cru e imperfeito, mas é isso que a música extrema sempre foi.

4. SCORPIONS - "Blackout"

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O SCORPIONS lançou alguns ótimos álbuns durante os anos, mas eu penso que esse foi o melhor. Ele não tem um single hit monstruoso como "Rock You Like a Hurricane", mas em termos dos vocais de Klaus Meine e o número de músicas maravilhosas, esse foi o álbum mais completo deles. Pontos altos incluem "No One Like You" e a música título.

5. MOTORHEAD - "Iron Fist"

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O MOTORHEAD teve uma grande fase no final da década de 70 e no início da de 80, com uma tonelada de álbuns de qualidade. Essa fase continuaria por mais alguns anos, mas este foi o último álbum com o guitarrista Fast Eddie Clark, que deixaria a banda para formar o FASTWAY. As músicas são um pouco mais lentas do que muitos dos álbuns anteriores, mas a intensidade e a marca registrada do som do MOTORHEAD ainda estão lá.

6. ANVIL - "Metal On Metal"

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O ANVIL era uma banda canadense que misturava speed metal e power metal. Foi um grande mix de velocidade e maestria técnica. Eles eram enormes no país deles, mas nunca ganharam muita popularidade em outro lugar. A música título deste álbum é um ótimo hino do metal, e provavelmente a música mais conhecida deles. O ANVIL é outra banda que ainda está por aí até hoje, fazendo turnês e músicas.

7. TWISTED SISTER - "Under The Blade"

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Depois do final das travessuras de "We're Not Gonna Take It", alguns anos antes, o TWISTED SISTER foi uma banda que arranhou seu caminho para fora dos clubes da cena de Nova Iorque com grandes golpes musicais. Na época que seu álbum de estreia foi lançado, a banda já estava junta por uma década, e este álbum tem ótimas músicas. A música título ainda é um artigo de consumo, mas algumas das outras canções foram esquecidas com a aparição de músicas mais comerciais. Este álbum, do início ao fim, é um dos melhores deles.

8. RAVEN - "Wiped Out"

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Este foi o segundo de três álbuns marcantes lançados em três anos entre 81 e 83. Ele tem o som da banda no seu melhor momento. As músicas combinam o NWOBHM com thrash/speed metal, que seria um gênero que decolaria nos próximos anos. É um álbum poderoso e que sobreviveu bem ao teste do tempo.

9. MANOWAR - "Battle Hymns"

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O MANOWAR nunca teve muito amor dos críticos, e o credo "Death to False Metal" e a imagem feita da banda fizeram com que se tornassem difíceis de serem levados à sério por muitas pessoas. O álbum de estreia deles incluia narrações do notório ator Orson Welles, juntamente com algumas músicas realmente muito boas. Eric Adams é um excelente vocalista, e a musicalidade da banda era desvalorizada. Mas o fato de manterem uma sólida base de fãs e ainda estarem na ativa transcorridos 25 anos significa que eles devem estar fazendo algo correto.

10. TANK - "Filth Hounds Of Hades"

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O TANK é uma banda do Reino Unido, e este foi seu álbum de estreia. Ele foi produzido por Eddie Clarke do MOTORHEAD, e há similaridades no som deles. O som da banda é cru com várias influências do punk. O vocalista/baixista Algy Ward foi um antigo membro do THE DAMNED, então as influências fazem sentido. O TANK ainda é uma banda ativa, e lançaram um álbum há poucos anos.



Fonte: Whiplash

Judas Priest: no estúdio preparando novo álbum; Blu-ray esse ano Fonte: Judas Priest: no estúdio preparando novo álbum; Blu-ray esse ano


De acordo com um novo post no site oficial do JUDAS PRIEST, a lenda do viril metal bretão “está trabalhando no estúdio em seu novo álbum – e tudo está indo muito bem!”.

Ainda sobre o Priest, o produto final em DVD/Blu-ray “Epitaph”, contendo material em vídeo do último show da turnê “Epitaph” no dia 26 de maio de 2012 no Hammersmith Apollo de Londres, será lançado ainda esse ano.

O set list da banda na ocasião foi o seguinte:

01. Rapid Fire
02. Metal Gods
03. Heading Out To The Highway
04. Judas Rising
05. Starbreaker
06. Victim Of Changes
07. Never Satisfied
08. Diamonds & Rust [cover de JOAN BAEZ ]
09. Prophecy
10. Night Crawler
11. Turbo Lover
12. Beyond The Realms Of Death
13. The Sentinel
14. Blood Red Skies
15. The Green Manalishi [With The Two Pronged Crown] [cover do FLEETWOOD MAC]
16. Breaking The Law
17. Drum Solo
18. Painkiller

Bis:

19. The Hellion [taped intro]/ Electric Eye

Bis 2:

20. Hell Bent For Leather
21. You’ve Got Another Thing Comin’

Bis 3:

22. Living After Midnight

O vindouro álbum do Priest será o primeiro com gravação e composição do novo guitarrista da banda, RICHIE FAULKNER, que substitui o co-fundador K.K. Downing, aposentado em 2011.

Fonte: Whiplash

segunda-feira, 4 de março de 2013

Bon Jovi confirma vinda ao Rock In Rio



Em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo e atualização do site oficial do evento, Jon Bon Jovi anunciou o que já tínhamos noticiado há algumas semanas (via Destak Jornal), que sua banda é uma das atrações da próxima edição do Rock In Rio. A banda se apresenta no mesmo dia que Nickelback e Matchbox 20. Ou seja, antes do show principal o povo terá uma degustação de coxinhas.

Fonte: Van do Halen

VAN HALEN: OS PERCALÇOS DA PRIMEIRA TOUR MUNDIAL, 35 ANOS DEPOIS



De 1974 até o começo de 1978, o VAN HALEN pagou por seus pecados ralando na cena musical do Sul da Califórnia, só parando para tomar mais uma rodada de birita. No contexto do mundo musical de hoje, quatro anos tocando em bares e casas noturnas é quase  uma vida para a maioria das afobadas bandas jovens de hoje. Poucas tem o direcionamento e a dedicação para aguentar o tranco, escolhendo juntar-se a diferentes grupos ou largar demão do sonho duma vez. EDDIE e ALEX VAN HALEN, MICHAEL ANTHONY eDAVID LEE ROTH tinham uma visão diferente. Eles não se preocupavam em ser descobertos. Eles simplesmente se perguntavam quando isso aconteceria. Em 1977, a banda finalmente conseguiu uma série de oportunidades e rapidamente se viu no estúdio concebendo o que seria um dos álbuns mais dinâmicos da história do rock. As faixas que eventualmente dariam forma a VAN HALEN I eram o combustível que mantinha os shows naquelas espeluncas vivos. Quase todo o material do álbum fora testado centenas de vezes ao vivo no palco. Como resultado, o projeto foi completado rapidamente e o Van Halen se viu solto no meio de uma vindoura turnê mundial, cortesia da gravadora Warner Bros.

Em fevereiro de 1978, o primeiro disco do Van Halen foi lançado, enquanto a banda continuava a fazer shows em Hollywood e Pasadena. O último show deles nesse tipo de local, foi, apropriadamente, no Whisky-A-Go Go na Sunset Strip. Apenas uma semana depois, eles estavam tocando no Aragon Ballroom em Chicago, IL – o coração do meio-Oeste estadunidense. Como banda de abertura para o JOURNEY e o MONTROSE, o Van Halen não recebeu muitas regalias. O Aragon era um teatro pequeno com uma coxia muito pequena. 

Depois das outras bandas terem instalado seu equipamento, não havia espaço pra mais nada, muito menos o setup do VH. A equipe de roadies do VH, totalmente inexperientes, teve que passar toda sua tralha pela entrada principal, carregando a pé cada item por todo o local e subindo-o para o palco. O show de meia hora foi com certeza o por set list de toda a turnê, devido em sua maioria a problemas de logística. Além do mais, toda a banda estava usando sapatos com saltos de 8 centímetros, tornando a movimentação pelo palco quase impossível.  Inspirando-se no KI$$, a banda começou a turnê usando sapatos de plataforma, que custavam até300 dólares o par. Por mais que eles amassem tal tipo de calçado, ficava muito difícil caminhar, então eles logo foram descartados. Dave começou a usar sapatos Capezio com salto, enquanto o resto da banda usava tênis.


O palco do Aragon era muito pequeno pra movimentação à qual eles estavam acostumados, e isso ficou aparente. Pra melhorar tudo, o headset do diretor de iluminação deu pau durante o show inteiro, e a banda havia deixado os faróis do caminhão de equipamento ligados, o que resultou numa bateria arreada quando eles terminaram de recarregar toda sua parafernália pra ir embora. Não foi o começo ideal para uma turnê, mas felizmente, essa seria a única vez que o Van Halen excursionaria como banda de abertura.


O Van Halen passou a maioria de sua primeira turnê mundial como banda de abertura para o Journey, o Montrose, e depois, pro BLACK SABBATH. A turnê deveria ter durado apenas três semanas a princípio, mas devido à excelente resposta do mercado, acabou durando 8 meses. Jack Boyle, da Cellar Door Productions, aconselhou à banda que tocasse em casas menores ao invés dos coliseus enormes que a Warner queria que eles encarassem. A razão por trás disso seria que o Van Halen poderia lotar cada show e aprender a lidar com o público para forjar sua presença de palco.

Guitarristas de todo canto iam testemunhar o extenso solo de Eddie toda noite, talvez os mais crus e desinibidos que ele já fez. Apesar de a banda só ter lançado um álbum, o set list incluía material que apareceria em Van Halen II. Essas apresentações inspiradas eram algo pra se ver- o estandarte de uma banda que acabaria por vender mais de 75 milhões de discos ao redor do mundo.

Fonte: Lokaos Rock Show