quarta-feira, 30 de novembro de 2011

DENIED REDEMPTION: confira arte da capa de debut álbum



A banda DENIED REDEMPTION disponibilizou a arte da capa do seu primeiro álbum de estúdio, intitulado “Egregora Tenebrae”. Toda a concepção gráfica do material foi desenvolvida por um dos designers da MS Metal Press, Andresson Wanderley, tendo como co-autores os membros do grupo.

“Egregora Tenebrae” será lançado no Brasil no primeiro semestre de 2012, através da parceria de três dos selos mais atuantes do underground nacional: Eternal Hatred RecordsMisanthropic Records e Impaled Records.

Em paralelo, a DENIED REDEMPTION começou a montar a sua agenda de shows em suporte ao álbum “Egregora Tenebrae”. Para mais informações de como ter um dos principais representantes do cenário da música extrema brasileira em sua cidade, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mailcontato@msmetalpress.com 



Fonte: Ms Metalpress

METAL OPEN AIR: O que podemos esperar do festival?


Por Daniel Miola Amorim

Agora não tem mais volta. A contagem regressiva começou. Faltam “X” dias para o Metal Open Air 2012. “Chova ou faça sol”. Mas fica a dúvida: as expectativas dos fãs serão, na medida do possível, atendidas?

Quais bandas constituirão o cast do festival? Em quais dias e horários estas bandas se apresentarão? Aliás, a composição do cast atenderá o gosto do público? Das bandas que virão para tocar, que tipo de show será apresentado? Teremos a garantia, por exemplo, que se o Manowar for uma das atrações principais, fará um show especial tocando apenas os clássicos da década de oitenta, ou corremos o risco do Odin aparecer em sonho para o Joey DeMaio e aconselhá-lo a fazer uma superapresentação tocando na íntegra o álbum “Gods Of War”? A estrutura do festival (palcos, praça de alimentação, camping, banheiros etc) será pensada de forma a oferecer um certo conforto e comodidade ao público que irá prestigiá-lo? Peguemos como exemplo o Rock In Rio. Eu não consegui encontrar uma única pessoa que fale bem da estrutura do festival. É isso que os promotores querem para o Metal Open Air ou trabalharão de forma a torná-lo parte do calendário anual de festivais no Brasil? Apesar de ainda faltar seis meses para sua realização, os promotores, se ainda não estiverem pensando a respeito, já devem procurar responder a essas questões.

Os jornais Folha e Estado de São Paulo fizeram um balanço dos festivais Rock In Rio e S.W.U., apontando os acertos e chamando a atenção para os pontos deficitários. Estas matérias devem ser lidas e relidas pelos promotores do Metal Open Air para que se aproveite o que funcionou e seja descartado – ou melhorado – o que deu errado. Aproveitem o site do festival e coloquem um formulário para os fãs votarem nas dez bandas que gostariam de ver, e também nas cinco que não gostariam. Não que estas bandas precisam ser necessariamente contratadas, mas apenas para se ter uma ideia do gosto do público. Não vai adiantar nada ter treze bandas por dia, se em cada um destes dias haver três delas que a maioria do público esteja disposta a assistir e dez que ninguém quer ver. Depois, se não der uma média de 40 mil pessoas em cada dia, não adianta virem reclamar que o heavy metal morreu no Brasil, que os fãs não prestigiaram, que perderam a oportunidade de terem um festival anual em nosso país, enfim, de nos mandarem “chupar pau”.

Outro ponto que deverá ser visto com cuidado é como se chegar ao Metal Open Air. Quem mora nos grandes centros e quiser ver um único dia do festival é relativamente fácil, basta pegar um avião de sua cidade até São Luis (haverá ônibus que sairão diretamente do aeroporto da cidade para o festival e vice-versa?). E quem mora distante dos grandes centros, será que os aeroportos destas regiões disponibilizarão voos para Maranhão? E os hotéis e pensões de São Luis, estarão preparados para receber o público? Lembrando, também, que para quem mora em outros Estados, mesmo para participar de um único dia do festival, terá que dispor de uma quantia razoável de dinheiro, para ingresso, passagem de ônibus/avião, estadia, alimentação e, claro, pelo menos uma camiseta do evento.

Em um primeiro momento, muitas destas questões podem parecer tolas, no entanto, no final das contas, farão diferença para o sucesso ou fracasso do festival. E é lógico que nós, os headbangers brasileiros, independente de irmos ou não ao Metal Open Air, estaremos torcendo por seu sucesso, que será alcançado se os promotores fizerem direito sua parte. Por isso, quanto antes tudo estiver definido, mais provável será a participação de um grande número de pessoas, que precisam desde já começar a se programar para ir em massa ao festival.

Fonte: Whiplash/Iron Maiden Brasil

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Iron Maiden: há 30 anos, Bruce Dickinson fazia o primeiro show com o grupo

No último dia 26 de outubro , o primeiro show da banda Iron Maiden com o vocalista Bruce Dickinson completou 30 anos. O show foi realizado em Bolonha, na Itália.




Confira abaixo o vídeo do primeiro show ao vivo do Bruce Dickinson como o mais novo integrante do Iron Maiden:



Setlist:


1. Purgatory
2. Wratchild
3. Twilight Zone
4. Remember Tomorrow
5. Killers
6. Running Free
7. Murders in The Rue Morgue


Fonte: WildChild

Slayer – entrando no estúdio


A banda Slayer voltou aos estúdios para começar a trabalhar em seu novo disco, sucessor de ‘Word Painted Blood’ lançado em 2009. Foi Dave Lombardo, na semana passada, quem deu a informação, através de uma postagem em seu twitter.
Este será o 12º álbum da banda, e contará com o guitarrista Jeff Hanneman recuperado de uma virose que contraiu no início deste ano, que chegou até a deixá-lo de fora de alguns shows.

Fonte: twitter Dave Lombardo/Blog dos Feras

Anthrax: episódio em que Scott Ian aparece de Zumbi




Confira um pequeno trecho do episódio da série "The Walking Dead" em que o guitarrista da banda Anthrax, Scott Ian, faz uma pequena participação especial de zumbi.

O episódio chama-se "Everything Dies" e pertence à segunda temporada da série.

No vídeo abaixo, Scott Ian aparece contracenando um zumbi na faixa por volta de 1:46 min:

 

Fonte: WildChild

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ALMAH: “Motion” é o álbum de Heavy Metal mais vendido do Brasil



A revista brasileira Roadie Crew, em sua edição de novembro, trouxe novamente a seleta lista dos cinco álbuns mais vendidos do Brasil indicados na seção Roadie Parade, além de uma entrevista especial com o vocalista Edu Falaschi. Desta feita, a publicação confirmou que o novo álbum da banda brasileira ALMAH, intitulado “Motion”, é o álbum de Heavy Metal com maior índice de vendas no país.
Na edição do mês de outubro do mesmo veículo, “Motion” ocupou a quinta posição desbancando os novos álbuns do Edguy e Anthrax, além da nova coletânea de Ronnie James Dio “Mightier Than The Sword” e o clássico ao vivo do Whitesnake “Live Donington 1990”. Agora, ocupando o topo da lista, o material do quinteto deixou para trás os novos lançamentos das bandas Machine Head, Chickenfoot, Dr.Sin e Running Wild.
A seção Roadie Parade traz mensalmente, através de pesquisa realizada nas principais lojas do segmento do Brasil, os discos mais vendidos do Brasil.
A primeira parte da nova turnê do ALMAH, em suporte ao álbum “Motion”, terá seu final no próximo mês de dezembro de 2011. 
Para mais informações de como ter um show do grupo em sua cidade, basta contactar a agência Base2 no telefone 11 3673-2758 ou no e-mail shows@base2producoes.com.br


Enviado por Ms Metal Press

Queen: 20 anos sem Freddie Mercury


                                                           Estátua de Freddie Mercury em Montreux

Há exatamente 20 anos atrás morria o cantor de origem indiana, nascido na Cidade da Pedra em Zanzibar, um dos maiores cantores de todos os tempos e uma das vozes mais conhecidas do mundo...  Farrokh Bulsara, ou como ficou conhecido, Freddie Mercury, o eterno frontman do Queen, a voz do Queen. Aos 18 anos de idade se mudou com os pais para a Inglaterra, formando sete anos depois a famosa banda de rock britânica. 
Queen vendeu 300 milhões de cópias pelo mundo inteiro, grande parte dessas vendas ocorreram após a morte do cantor aos 45 anos vitimado por uma broncopneumonia agravada pela Aids que o cantor por um longo tempo tentou esconder.
"We Will Rock You", a comédia musical lançada em 2002 que resgata os sucessos do Queen, foi exibida no mundo inteiro e ainda continua sendo exibida em Londres. 

The Show Must Go On  foi lançada um mês antes de Freddie Mercury morrer...



Um filme sobre o vocalista está sendo preparado e tem estréia prevista para 2012. A trama se concentra nos anos de formação da banda, até o show no Live Aid, em 1985. Os últimos anos de Mercury não devem ser recontados. A produção é da GK Films, da Queen Films e da Tribeca Productions de Robert De Niro. Os direitos de adaptação incluem faixas do Queen como "Bohemian Rhapsody", "We Will Rock You", "We Are the Champions", "Another One Bites The Dust" e "You're My Best Friend".
Escrever esse post me emocionou...Freddie Mercury era, é um dos meus cantores preferidos. Escolher as músicas  para postar foi uma tarefa difícil, poderia ficar horas aqui colocando vídeos desse vocalista que possuia um dom, dado a poucos. Então como música é vida... "Sem música a vida seria um engano", já dizia Nietzsche. Vamos rir um pouco com essa versão do clássico do Queen feita pelos The Muppets.

DENIED REDEMPTION: confirmado lançamento do debut no Brasil


O primeiro álbum de estúdio da banda brasiliense de Black Metal DENIED REDEMPTION, intitulado “Egregora Tenebrae”, será lançado no Brasil através da parceria de três dos selos mais atuantes do underground nacional: Eternal Hatred RecordsMisanthropic Records e Impaled Records.

O material tem lançamento confirmado para o mês de janeiro de 2012, e contará com todos os elementos intrínsecos ao Black Metal da antiga escola.

Em paralelo, a DENIED REDEMPTION começou a montar a sua agenda de showsem suporte ao álbum “Egregora Tenebrae”. Para mais informações de como ter um dos principais representantes do cenário da música extrema brasileira em sua cidade, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mailcontato@msmetalpress.com .



Fonte: MS Metal Press

Hell Divine Nº 6: Nova edição da revista está online!




A sexta edição da revista online HELL DIVINE já está disponível, trazendo como matéria de capa a banda Skeletonwitch, além dos grandes destaques Claustrofobia, Six Feet Under e Nervochaos!

Confira a lista de entrevistas:

Cleanse Kill (Canadá)
Breathless (Espanha)
Mysteriis 
Cadaveria
Marcus Lorenzet (Artista Gráfico)

Ao todo são 60 páginas, contendo diversas colunas, além de resenhas de CDs, DVDs, shows e livros. A revista está disponibilizada em formato PDF, mas, pode ser visualizada na tela sem necessidade de download. Para fazer o download gratuito da revista, acesse o link informado abaixo; para abrir o arquivo PDF em seu computador, é obrigatória a instalação do programa ACROBAT READER, que pode ser baixado gratuitamente através do site:http://get.adobe.com/br/reader.

Download da revista:

Para visualizar na tela, clique:


Maiores Guitarristas de Todos os Tempos: nova lista da Rolling Stone traz músicos escrevendo sobre seus ídolos


Não há como fugir dos mesmos nomes, ano após ano, nas listas de melhores guitarristas. Jimi Hendrix, Eric Clapton, Jimmy Page e Keith Richards, entre outros, estão sempre nas cabeças. A Rolling Stone, que havia feito uma lista "definitiva"em 2003 deu uma repaginada no tema, contando com ilustres eleitores. A revista americana chamou mais de 50 guitarristas para escolher os melhores de todos os tempos - e muitos dos jurados acabaram também indicados no novo Top 100 da guitarra.
Confere abaixo os 10 primeiros, onde Jimi Hendrix é apresentado por Tom Morello, Clapton por Eddie Van Halen, enquanto Joe Perry, do Aerosmith, falou sobre Jimmy PageNils Lofgren, da E Street Band, sobre Keith Richards; e Mike Campbell, dos Heartbreakers, sobre Jeff Beck. Fechando o top 10, a lista traz B.B. King, Chuck Berry, Eddie Van Halen, Duane Allman e Pete Townshend.
Clique aqui para ver a lista completa  dos 100 guitarristas eleitos.
01 Jimi Hendrix por Tom Morello

Ele tocava sem fazer esforço. Não há um minuto de sua carreira gravado que se sinta ele trabalhando duro para isso - parece que está tudo fluindo através dele. A música mais bonita de Jimi Hendrix é "Little Wing". É apenas esta canção linda que, como guitarrista, você pode estudar a vida inteira e nunca entrar nela do jeito que ele fazia. Ele tecia acordes e notas individuais executadas em conjunto e usava acordes que não aparecem em nenhum livro de música. Seus riffs foram uma escavadeira do funk pré-metal, e suas linhas de guitarra foram uma elétrica viagem de LSD pela encruzilhada, onde ele deu uma bofetada no diabo.

Há discussões sobre quem foi o primeiro guitarrista a usar feedback. Realmente não importa, porque Hendrix usou melhor do que ninguém, ele pegou o que viria a se tornar o funk dos anos setenta e o colocou através de uma parede de Marshall, de uma maneira que ninguém tinha feito, até então.

É impossível pensar no que Jimi estaria fazendo agora, ele parecia um personagem muito mercurial. "Ele seria uma velho estadista do rock? Seria sir Jimi Hendrix? Ou estaria fazendo algum show permanente em Vegas? A boa notícia é que seu legado está garantido como o maior guitarrista de todos os tempos".

Faixas Essenciais: "Purple Haze," "Foxey Lady," "The Star-Spangled Banner," "Hey Joe"

02 Eric Clapton por Eddie Van Halen

Eric Clapton é basicamente o único guitarrista que me influenciou - embora meu som não soe como ele. Havia uma simplicidade básica no seu modo de tocar, seu estilo, sua vibração e seu som. Ele pegou uma guitarra Gibson e a conectou em um Marshall, e foi isso. O básico. O blues. Seus solos foram melódicos e memoráveis - e é isso que solos de guitarra deveriam ser, parte da música. Eu poderia cantarolá-los para você.
O que eu realmente gostei foram as gravações ao vivo do Cream, porque você pode ouvir os três caras tocando. Se você ouvir "I'm So Glad," em Goodbye, você realmente vai ouvir os três caras - e Jack Bruce e Ginger Baker foram um casal de caras do jazz empurrando Clapton para a frente. Certa vez li que Clapton disse: "Eu não sabia o que diabos eu estava fazendo." Ele estava apenas tentando manter-se com os outros dois caras!
Depois do Cream, ele mudou. Quando ele começou a fazer "I Shot the Sheriff" e, isso e aquilo e quando ele ligou-se com Delaney e Bonnie, seu estilo inteiro mudou. Ou pelo menos seu som. Ele se concentrou mais em cantar do que tocar. Eu o respeito por tudo que ele fez e ainda está fazendo - mas o que me inspirou, que me fez pegar uma guitarra, foi o seu material inicial. Eu poderia tocar alguns desses solos agora - eles estão permanentemente gravados no meu cérebro. O blues-base ainda é o núcleo do moderno rock de guitarra.

Faixas Essenciais:"Bell Bottom Blues," "Crossroads," "White Room"


03 Jimmy Page por Joe Perry

Ouvir o que Jimmy Page faz na guitarra pode transportar você. Como um guitar lider, ele sempre toca a coisa certa para o lugar certo - ele tem um gosto tão notável. O solo de "Heartbreaker" tem imediatismo incrível, ele está à beira de sua técnica, e ainda é paralisante. Mas você não pode olhar apenas sua guitarra tocando por conta própria. Você tem que olhar para o que ele fez com ela no estúdio e como ela é usada nas canções que ele escreveu e produziu. Jimmy construiu este catálogo incrível de experiência no Yardbirds e sessões , por isso, quando ele fez o primeiro registro do Led Zeppelin, ele sabia exatamente em que tipo de sons queria chegar.

Ele tinha essa visão de como transcender os estereótipos do que a guitarra pode fazer. Se você seguir a guitarra em "The Song Remains the Same" todo o caminho, ele evolui através de tantas mudanças diferentes - mais alto, mais silencioso, mais suave, mais alto novamente. Ele escreveu as músicas, tocou, produziu - eu não consigo pensar em nenhum outro guitarrista desde Les Paul que possa reivindicar isso.

Faixas Essenciais: "Dazed and Confused," "Heartbreaker," "Kashmir"


04 Keith Richards por Nils Lofgren (E Street Band de Bruce Springsteen e a All Starr Band do ex-Beatles Ringo Starr )

Eu lembro de estar na escola secundária, ouvir "Satisfaction" e ficar assustado com o que ela fez em mim. É uma combinação de riff e acordes movendo-se por ela. Keith escreveu duas ou três notas temas que eram mais poderosas do que qualquer grande solo. Ele tocou o ritmo vibrato e a guitarra líder em "Gimme Shelter". Eu não acho que alguém já criou um modo tão escuro e sinistro. Há uma clareza entre as duas guitarras que deixa este espaço ameaçador para Mick Jagger cantar. Ninguém faz afinações alternativas melhores do que Keith. Lembro-me de tocar o refrão de "Beast of Burden". E soou como, "Estes são os acordes certos, mas nada soa como Keith." Ele tinha algum ajuste legal, um acorde bonito tão bem afinado que ele canta. Ele é o núcleo de todas as melhores partes de guitarra de uma gravação dos Rolling Stones. Keith acha o ajuste que permite funcionar para sair do jeito que ele está sentindo.
Fui ver Keith com o X-Pensive Winos (projeto paralelo de Keith, criado em 1987). No camarim Keith começou a praticar um riff de Chuck Berry. Eu nunca na minha vida o ouvi soando assim. Eu adoro Chuck Berry. Mas este foi melhor. Tecnicamente não - houve um conteúdo emocional que falou comigo. O que Chuck é para Keith, Keith é para mim.

Faixas Essenciais: "(I Can't Get No) Satisfaction," "Gimme Shelter"

05 Jeff Beck por Mike Campbell (Heartbreakers)

Jeff Beck é a combinação da técnica brilhante com personalidade. É como se ele estivesse dizendo: "Eu sou Jeff Beck. Estou bem aqui. E você não pode me ignorar." Mesmo no Yardbirds, ele tinha um tom que era melódico, brilhante, urgente e nervoso, mas doce ao mesmo tempo.
Há um talento real para tocar com e em torno de um vocalista, respondendo e empurrando-o. Essa é a beleza nos dois registros que ele fez com Rod Stewart em Truth de 1968 e Beck-Ola de1969. Jeff estendeu as fronteiras do blues.  Uma das minhas faixas preferidas é o cover de Howlin 'Wolf  "I Ain't Superstitious," em Truth. Há um senso de humor - aquele rosnado wah-wah. Eu não sei se Clapton toca com o mesmo senso de humor, tão grandioso como ele .Jeff definitivamente tem isso.
Quando ele entrou em sua fase de fusão (de estilos), o cover de Stevie Wonder 'Cause We've Ended as Lovers," em Blow by Blow me pegou de imediato. O tom era tão puro e delicado. É como se houvesse um vocalista cantando, mas não, havia um guitarrista fazendo todas as notas. Eu o vi no ano passado em um cassino em San Diego, e a guitarra era a voz.  Há uma espiritualidade e confiança nele, um compromisso de ser grande. Depois que eu vi esse show, fui para casa e comecei a praticar. Talvez seja isso que eu levei dele: se você quer ser Jeff Beck, faça o seu tema de casa.

Faixas Essenciais: "Beck's Bolero," "Freeway Jam," "A Day in the Life," "I Ain't Superstitious," "Heart Full of Soul"

06 B.B. King por Billy Gibbons (ZZ Top)
As influências em B.B. chegaram cedo. Sendo de Indianola, Mississippi, ele foi longe o suficiente para lembrar o som dos gritos do campo e as pedras fundamentais do blues como Charley Patton e Robert Johnson. O fraseado de nota única de T-Bone Walker foi outra coisa. Você pode ouvir essas influências na escolha das melodias que ele não só canta em voz alta, mas deixa sua guitarra cantar instrumentalmente.
Ele toca em rajadas encurtadas com uma riqueza e destreza técnica, um fraseado de forma limpa entregue. Este faz solos sofisticados. É tão identificável, tão claro, que poderia ter escrito. John Lee Hooker - as coisas dele era muito difíceis de escrever. Mas B.B. era um genuíno solista.
Havia um ponto de virada, na época de Live at the Regal [1965 ], quando seu som assumiu uma personalidade que é incontestável hoje - esse tom arredondado, onde o pickup da frente está fora de fase com o captador traseiro. E BB ainda tem um amplificador Gibson que está há muito tempo fora de produção. Seu som vem desta combinação. É apenas B.B.

Faixas Essenciais: "3 O'Clock Blues," "The Thrill Is Gone," "Sweet Little Angel"


07 Chuck Berry por Keith Richards

Quando eu vi Chuck Berry em "Jazz on a Summer Day" era um adolescente, o que me impressionou foi como ele estava tocando na contramão com um bando de caras do jazz. Eles eram brilhantes - caras como Jo Jones na bateria e Jack Teagarden no trombone - mas eles tinham aquela atitude jazz colocada em algumas vezes: "Ooh ... esse rock & roll ..." Com "Sweet Little Sixteen", Chuck levou a todos pela tempestade e tocou contra ela. Para mim, isso é blues. Essa é a atitude e coragem que leva. Isso é o que eu queria ser, só que eu era branco.
Eu escutei cada lick que ele tocou e pegou. Chuck partiu de T-Bone Walker, e eu parti de Chuck, Muddy Waters, Elmore James e BB King. Nós somos todos parte desta família que remonta há milhares de anos. Realmente, todos nós estamos passando adiante.
Chuck tinha o swing. Há rock, mas é o roll que conta. Ele não é o mais fácil cara do mundo para se conviver, o que foi sempre um pouco de decepção para mim - porque ele escreveu músicas que tinha muito sentido de humor e muita inteligência. O velho filho da puta acaba de completar 85. Desejo-lhe um feliz aniversário, e eu desejaria simplesmente pular ao redor e dizer: "Ei, Chuck, vamos tomar um drink juntos ou algo assim." Mas ele não é esse tipo de cara.

Faixas Essenciais: "Johnny B. Goode," "Maybellene," "Roll Over Beethoven"

08 Eddie Van Halen por Mike McCready do Pearl Jam

Quando eu tinha 11, eu estava na aula de guitarra, e professor colocou "Eruption". Parecia que o som vinha de outro planeta. Eu estava apenas aprendendo acordes básicos, coisas como AC / DC e Deep Purple, "Eruption" realmente não fazia sentido para mim, mas era glorioso, como ouvir Mozart pela primeira vez.
Eddie é um mestre de riffs: "Unchained," "Take Your Whiskey Home", o início de "Ain't Talking 'Bout Love." Ele faz os sons que não são necessariamente sons de guitarra - um monte de harmônicos, texturas que acontecem apenas por causa de como ele pega. Há uma parte em "Unchained", onde parece que há um outro instrumento no riff.
Muito disso está em suas mãos: a maneira como ele segura a palheta entre o polegar e dedo médio,(Quando eu descobri que ele tocava dessa maneira, eu tentei copiar mas foi muito estranho.) Mas por baixo disso, Eddie tem alma. É como Hendrix - que você pode tocar as coisas que ele escreveu, mas há um fator X que você não pode alcançar.
Eddie ainda consegue. Eu vi o Van Halen em sua turnê de reencontro de dois anos atrás, e eu senti a mesma coisa de quando eu era criança. Quando você vê um mestre, você sabe disso.

Faixas Essenciais: "Eruption," "Ain't Talking 'Bout Love," "Hot for Teacher"

09 Duane Allman por Robert Randolph

Eu cresci tocando slide guitar na igreja, e a idéia toda era imitar a voz humana: após a velha senhora ou o pregador parar de cantar, nós tínhamos que continuar a melodia da canção como se estivéssemos cantando. Apenas nesses termos, Duane Allman levou-a para um outro nível. Ele foi muito mais preciso do que qualquer um que já tinha vindo antes. Quando eu ouvi pela primeira vez os registros old-school do Allman Brothers, foi estranho para mim porque o som era tão parecido com o que eu tinha crescido ouvindo.
Ouvir "Layla" - especialmente quando ele vai para a finalização, Duane desliza por toda aquela melodia. Eu costumava colocar isso em "repeat" quando eu ia para a cama. Todos nós guitarristas sentamos e praticamos, mas essa é um daquelas gravações que você quer colocar a guitarra de lado e apenas ouvir.
Eric Clapton me disse que sabia que trabalhar com Duane ia levar música de guitarra para um lugar totalmente novo, eles tinham uma visão, e eles chegaram lá. Clapton disse que ele estava realmente nervoso sobre dois caras tocando guitarra, mas Duane era o cara cool - "Vamos apenas mandar ver", ele diria:
Duane morreu jovem, e é isto é penas uma daquelas coisas. Você poderia dizer que ele ia ficar 50 vezes melhor. Mas Deus trabalha assim, e esse é o legado que ele deixou . No meu iPod tenho tudo de Duane gravado. Eu escuto músicas do Allmans a cada dois dias

Faixas Essenciais: "Statesboro Blues," "Whipping Post," "Blue Sky"

10 Pete Townshend por Andy Summers (The Police)

Pete Townshend não toca muitos solos, o que pode explicar porque tantas pessoas não percebem o quão bom ele realmente é. Mas ele é tão importante para o rock - ele é um músico visionário que realmente acendeu a coisa toda. Seu modo de tocar guitarra rítmica é extremamente excitante e agressivo - ele é um selvagem, de uma maneira. Ele é maravilhoso, fluindo com a guitarra que você não vê muitas vezes, e sua forma de tocar é muito mais um reflexo de quem ele é como pessoa - um cara muito intenso. Ele é como o punk original, o primeiro a destruir uma guitarra no palco - uma declaração de tirar o fôlego naquele tempo. Mas ele é também uma pessoa muito articulada, um escritor. Ele ouve um monte de jazz, e ele me disse que é o que ele realmente gostaria de estar fazendo. Em "Substitute" você pode ouvir a influência da abordagem modal de Miles Davis, na forma como move suas cordas. Ele estava usando realimentação precoce, o que eu acho que foi influenciado pela música de vanguarda européia como Stockhausen - uma coisa da escola de arte. Os grandes acordes que ele usou no The Who eram tão musicalmente inteligentes quando você considera o quão ocupados a bateria e o baixo foram - ele poderia ter ficado caótico se não fosse por ele. Ele praticamente inventou o power chord, e você pode ouvir uma coisa de pré-Zeppelin  nos trabalhos do The Who dos anos 60. Muito deste material veio dele.

Faixas Essenciais: "My Generation," "I Can See for Miles," "Summertime Blues"

A respeito desta Lista, o Jornal da Globo exibiu uma matéria na quarta-feira, 23:


Fonte: Blog dos Feras

Tarja Turunen faz música inspirada em obra de Paulo Coelho


A cantora Tarja Turunen, apresentará uma nova música chamada "Outlanders", inspirada nas obras de Paulo Coelho, em um evento a ser realizado no dia 26 de novembro, em Helsinki, Finlândia. 

O evento, intitulado “Paulo Coelho Day”, será gratuito e organizado por Bazar Kustannus e Suomalainen kirjakauppa.

"Outlanders" fala sobre o significado de momentos, o quão importante é aproveitar a vida a cada dia. A música é inspirada nos livros do “mago” Paulo Coelho: “O Alquimista" e “Na Margem Do Rio Piedra Eu Sentei E Chorei”.

Outlanders também é o nome do novo projeto de Tarja, ex-vocalista do Nightwish, formado com o produtor alemão Torsten Stenzel.

Fonte: Midnight Metal