sexta-feira, 8 de julho de 2011

André Matos: Ele é O cara?

O metal nacional parece a cada dia estar sumindo um pouco, enquanto de contra partida algumas bandas do país crescem porém, fora do país (MindFlow e os chapas da Shadowside são bons exemplos). Modinhas para lucrar estariam atrapalhando quem faz música de verdade e não é apenas como uma marionete para grupo de empressarios? Esse assunto poderá ser abordado futuramente, hoje o caso é outro.André Matos certamente é um dos, se não for o, artista de heavy metal mais conhecido do país. "Praticamente" o metal melodico nacional surgiu com ele e com isso, tivemos 3 boas bandas tocando o gênero de forma impar e com qualidade e ambas, tiveram seus vocais nas suas chamadas "formação de ouro" ou "fase de ouro". Vamos conhecer rapidamente um pouco sobre as bandas:

Viper

O Viper começou em 1985, com a demo The Killera Sword, formado por André Matos(Vocais), Pit Passarell(Baixo), Yves Passarel(Guitarra), Felipe Machado (Guitarra) eCássio Audi (Bateria). Logo veio um dos melhores álbuns de heavy metal tupiniquim oSoldiers of Sunrise, dando ao grupo o título de o Iron Maiden brasileiro. Também lançaram oTheatre of Fate, onde houve uma mudança no som da banda, com a entrada do tecladista Junior Andrade em 1987, que antes era um heavy tradicional ficou mais melodico e André Matos mostra que, sem duvida, é um dos melhores vocalistas do Brasil. Nesse período houve vários bateristas, antes de Cássio Audi o posto era ocupado por Anderson Ribeiro, o que é normal. Mas por divergências musicais com o resto da banda (que queria retornar ao heavy metal tradicional) e muito ocupado com a sua faculdade de música André Matos sai do Viper e Pit Passarel assume o vocal. Após passar por mudanças de som e até mesmo parar atividades, em 2007 a banda voltou trazendo um som misturando os primeiros álbum, no muito bom All My Life, que contou com Ricardo Bocci (discipulo de Matos) nos vocais e, em algumas músicas passa um ar de Matos feelings sua interpretação. O álbum foi muito bem recebido, os fãs estavam com a banda porém, do mesmo jeito "que do nada" o Viper voltou com tudo, "do nada" voltaram ao hiatos e poucas explicações, quase nenhuma para os fãs ...



Angra

A banda foi formada porAntônio "Toninho" Pirani, então proprietário da revista Rock Brigade e do selo Rock Brigade Records por volta de 1991, no auge do estilo metal melódico. Toninho convocou músicos e outros velhos conhecidos como o vocalista Andre Matos, com quem já havia trabalhado nos tempos deViper como empresário. Os músicos Kiko Loureiro (guitarra),Rafael Bittencourt(guitarra), Luís Mariutti(baixo), e Marco Antunes(bateria) completaram o time. A idéia era aproveitar a onda do power metal (ou metal melódico como o gênero ficou conhecido no Brasil) que estava bastante popular na Europa, Japão e no Brasil graças a nomes como Helloween e Gamma Ray, porém com uma identidade e influências brasileiras, dito folk metal brasileiro. Ao todo a banda já vendeu mais de 5 milhões de discos no mundo todoO nome significa deusa do fogo na mitologia tupiniquim, além de significar uma pequena enseada ou baía usada como porto natural. Além disso, também foi escolhido por parecer com o adjetivo em inglês angry, que significa "raivoso".O quinteto ensaiou praticamente por um ano para lançar sua primeira demo tape, intitulada Reaching Horizons em 1992. No ano seguinte, ainda desconhecidos do grande público, o Angra viajou para a Europa para gravar seu primeiro LP, Angels Cry. Angels Cry obteve boa repercussão tanto no Brasil como no exterior (principalmente no Japão). O álbum apresentava uma mistura de heavy metal e música clássica, sonoridade que marcou o estilo da banda. Pouco antes das gravações do álbum, Marco Antunes deixou a banda, o que fez com que a bateria fosse gravada por Alex Holzwarth. Em seguida, Ricardo Confessori assumiu as baquetas do Angra.Com  os vocais de Matos em Angels Cry, Holy Land e Fireworks, o AngrA foi um caso impar em identidade sonora, era fácil reconhecer o som da banda e diferenciar das demais do gênero. No meio do caminho do Fireworks pro Rebirth (que talvez não fosse se chamar Rebirth), brigas com empresário fizeram com que André, Luis e Ricardo deixassem a banda. Em alguns anos tentando fazer a banda voltar ao cenário e forte, Rafael Bittecourt batalhou pelo retorno da banda com o apoio deKiko Loureiro e foram atrás de novos integrantes.



Então a banda retornou com Edu Falaschi nos vocais, Felipe Andreoli (ex-CQC ... oh wait) no baixo e Aquiles "" Priester na bateria. Rebirth foi lançado e uma grande campanha de marketing foi feita pro retorno da banda que gerou o Rebirth,Hunters and Pray, Rebirth Ao Vivo em São Paulo (cd duplo e DVD).  O retorno foi sucesso e mais tarde a banda lançaria o 'cultuado' Temple of Shadows e mais tarde o (contestado) Aurora Consurgens. E um tempo após seu lançamento advinhe? Nova "rixa" na banda, gerando outra pausa e a saída de Aquiles. Depois de uns anos a banda voltou com surpresas que veremos mais a frente ...

Shaman/Shaaman

A banda foi formada no segundo semestre de 2000, quando os músicosAndre Matos (vocal e teclado, ex-Viper ), Luis Mariutti (baixo, ex-Firebox ) e Ricardo Confessori (bateria, ex-Korzus) deixaram a bandaAngra. Na época de sua formação, a nova banda não tinha um guitarrista, sendo então Hugo Mariutti (Henceforth), irmão de (Jesus) Luis, chamado inicialmente apenas para auxiliar nas composições. O resultado obtido foi tão positivo e inesperado que se terminou por incorporá-lo à banda.O nome escolhido para a nova banda, Shaman, significa "aquele que enxerga no escuro", é representado de maneira geral pelos sacerdotes que curam através dos elementos da natureza. De origem siberiana, os shamans ganharam o mundo e se disseminaram em praticamente todas as culturas. No Brasil, os shamans (também grafado como xamãs) são representados principalmente pelos pajés indígenas.O Shaman logo começou trabalhando para se tornar conhecido e firmar seu nome dentro do cenário heavy-metal. Iniciou com uma turnê de estréia, que passou pela Europa e América Latina, obtendo grande receptividade da crítica e do público. Para executar os teclados ao vivo a banda contou com o renomado músico Fábio Ribeiro (Blezqi Zatsaz, ex-Angra, A Chave do Sol, Desequilíbrios, III Milênio, Clavion, Anjos da Noite e Overdose).Com sua formação inicial, a banda lançou o álbum Ritual, o CD/DVD Ritualive e a saidera Reason. Ritual foi um grande álbum, com grandes músicas e diria sem medo, bate de frente com Angels Cry no impacto de primeiro álbum e "fuck yeah". O DVD Ritualive uniu as músicas inéditas alguns clássicos do Angra e convidados para tocarem Sign of the Cross (com Tobias Sammet) e Eagle Fly Free (comAndi Deris e Michael Weikath do Helloween)



Com o Reason, veio a mudança de Shaman para Shaaman, a mudança foi puro Versailles foi por sugestão de numerologo que disse que com  A a mais, ficaria melhor pra carreira da banda (eu pediria meu dinheiro da consulta de volta ...). O novo álbum foi até que bem mas anos depois, a banda "termina" pois houve "treta interna" que não vem ao caso mas resume-se que Confessori virou o dono da banda e mais, virou também do Angra ...Carry on ...Como vimos o Viper praticamente sumiu. O Angra e o Shaaman digamos que estão juntos pelo fator Confessori sendo baterista de ambas as bandas. Enquanto oAngra voltou com o Aqua e fez um interação legal com os fãs divulgando vlog das gravações pro disco, a banda parece ter voltado para um estado morno. OShaaman parece ir para o mesmo caminho, mesmo com formação nova, álbuns novos e clip novo.Por outro lado, Andre Matos saiu em carreira solo após sair do Shaaman e vem se dando bem. Com dois álbuns (Time to be Free e Mentalize), distintos e com alta qualidade. Andre não parou mais de trabalhar e, quando não está lidando com sua carreira solo, está participando de algum projeto pelo mundo a convite de amigos do ramo.Existem/existiram outras bandas boas de power metal melodico no país porém, onde Matos esteve, teve grandes holofotes. Sabemos que quando uma banda muda, a saída do vocalista é a pior, a mais sentida e mais protestada. A situação dessas 3 bandas estariam assim por não saberem contornar isso? No caso do Viper a banda soube continuar até viajar demais e em seu retorno simplesmente sumir. Mas enquanto Angra e Shaaman? Andre Matos é a peça que eles não poderiam perder? No caso do Angra, acredito que sim ...



FONTE: Blog Hard Metal Brasil

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